Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Divulgação | Biblioteca Nacional
Divulgação | Biblioteca Nacional

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2024 se encerrou no último domingo (13) após cinco dias de extensa programação. A cada ano, um autor é homenageado durante o evento. Na 22ª edição, João do Rio foi o escolhido. 

O escritor ainda se destacou ao aparecer no primeiro lugar do ranking tanto das obras quanto de autores mais vendidos.

O seu trabalho mais famoso é “A alma encantadora das ruas”. Publicado em 1908, o livro reúne crônicas publicadas na imprensa carioca entre 1904 e 1907 sobre as mais variadas facetas da cidade e da transformação urbana.

"Como pioneiro da crônica moderna, mudou o modo de fazer jornalismo. E foi além: registrou a história de uma cidade que se transformava de maneira vertiginosa, com humor, sagacidade e instinto etnográfico", escreveu a organização em publicação nas redes sociais quando anunciou em junho o homenageado. 

Leia também: Veja livros e autores mais vendidos da Flip 2024

O jornalista negro é considerado um dos principais escritores do início do século XX no Rio de Janeiro. Aos 29 anos, conquistou uma vaga na Academia Brasileira de Letras.

João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, também ganhou reconhecimento ao criar um estilo de texto que mesclava literatura e reportagem.

"A homenagem na Flip não apenas rememora e destaca seu legado, mas também sua relevância contínua na compreensão da identidade cultural do Brasil", acrescentaram os organizadores da festa.

Aos 39 anos, o cronista da "Belle Époque carioca" sofreu um ataque cardíaco em 1921, deixando 25 livros e mais de 2,5 mil textos publicados em jornais e revistas.

Estima-se que 100 mil pessoas ocuparam as ruas do Rio de Janeiro para se despedir do jornalista.

Leia também: Best-seller “Almanaque anos 80” ganha edição comemorativa de 20 anos