Sem precedentes na história da televisão brasileira, a série “Momento Musical” estreia no dia 2 de dezembro na TV Cultura e nas redes sociais da emissora.

Com idealização e roteiro do pianista Marcelo Bratke e da artista visual Mariannita Luzzati, além de direção de Marcos Rombino, a atração leva ao grande público 30 mini episódios, de dois minutos cada, distribuídos em horários diversos, contando histórias e mostrando obras de 30 grandes compositores que protagonizaram a formação da música ocidental nos últimos quatro séculos.

Com um formato atemporal, desenhada para um público de todas as idades, origens sociais e culturais, a produção combina imagens externas com cenas de performances interpretadas por Bratke ao piano.

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"Nos últimos anos tenho sentido a necessidade de ampliar o alcance da música de concerto para novos públicos, democratizando os benefícios da música. Percebi então que, para isso, deveria atualizar e “informalizar” os personagens destes gênios da música clássica, transportando-os para os tempos de hoje, para criar empatia e interesse com o grande público", expõe o pianista.

Saiba quem são os 30 compositores que serão retratados nos episódios:

Bach;

Mozart;

Beethoven;

Robert Schumann;

Clara Schumann;

Brahms;

Liszt;

Chopin;

Tchaikovsky;

Debussy;

Satie;

Gershwin;

Villa Lobos;

Ernesto Nazareth;

Scarlatti;

Handel;

Wagner;

Mahler;

Mendelssohn;

Carlos Gomes;

Scriabin;

Prokofiev;

Rachmaninov;

Ravel;

Schoenberg;

Alban Berg;

Anton Webern;

Claudio Santoro;

Chiquinha Gonzaga.

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Sobre Marcelo Bratke

Nesta última década, Bratke tem se apresentado nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como o Carnegie Hall, o Festival de Salzburg, o Queen Elizabeth Hall, o Konzerthaus de Berlim e o Suntory Hall em Tóquio. Além de sua carreira como pianista e maestro, vem realizando nos últimos anos diversos programas sobre a música de concerto para a rádio e a televisão brasileiras.

Nascido em São Paulo, em 1960, iniciou seus estudos de piano aos 14 anos com Zelia Deri e, por consequência de uma grave deficiência visual - 7% de capacidade visual em seu olho esquerdo e 2% no direito -, não era capaz de ler partituras, o que fez com que desenvolvesse um método próprio para aprender as obras musicais, com base na memória auditiva.

Um ano mais tarde, estreou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) sob a regência do maestro Eleazar de Carvalho, tornando-se foco de interesse da imprensa e recebendo pela sua primeira performance pública o Prêmio Revelação da APCA.

Dentre os prêmios que acumulou em sua carreira, figuram: o primeiro prêmio do Concorso Internazionale di Musica Città di Tradate, na Itália; Prêmio Carlos Gomes; 14th Brazilian International Press Award; Sarajevo Winter Festival Award; Ordem do Mérito Cultural 2017 e Prêmio Cidadão São Paulo 2019. Seu álbum dedicado a Ernesto Nazareth foi eleito pelo jornal britânico The Daily Telegraph como uma das 168 melhores gravações de música clássica de todos os tempos.