Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Divulgação/TV Cultura
Divulgação/TV Cultura

A jornalista e apresentadora Renata Ceribelli, 55, é uma das entrevistadas do especial “Campeões de Audiência”, em comemoração aos 70 anos da televisão brasileira. Ela fala sobre o início de sua carreira, lembranças de sua trajetória, o programa “Vitrine” e outros assuntos.

Durante a entrevista, ela revela que uma de suas memórias afetivas mais marcantes da relação com a TV vem da sua infância. Quando era pequena, tinha vontade de ser igual a jornalista Sandra Passarinho. “Eu pensava em como eu queria ser ela, fazer o que ela fazia. Meu pai admirava muito ela e isso me fazia querer ser ainda mais parecida com ela”, relembra.

Na década de 1980, ela conta que outra lembrança muito marcante era a forma como o jornalismo televisivo era visto. “Não tinha esse respeito que tem agora. Na época em que eu me formei era feio falar para os meus colegas de jornalismo que eu queria ser jornalista de televisão, porque o bacana era ser jornalista de jornal”, destaca Ceribelli.

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Ao falar sobre os dias atuais, a apresentadora destaca que ainda faltam mulheres dirigindo o jornalismo. Além de programas que falem sobre o mundo feminino. “Precisamos de mais mulheres diretoras de programas de entretenimento, programas femininos e jornalísticos”.

Carreira

Após se formar na faculdade de jornalismo, ela tinha o sonho de trabalhar com jornalismo agrícola, entretanto, ao conseguir um estágio na TV Globo Campinas, seu rumo mudou e iniciou sua carreira nos bastidores da redação como rádio escuta.

Seu lado repórter também começou por acaso, quando apresentou um programa da TV Campinas que ia acompanhar o cometa Halley, após o apresentador oficial não aparecer.

“Vitrine”

Segundo Renata, ao ser convidada para ser repórter do programa “Vitrine” da TV Cultura, sua vida mudou, até mesmo no âmbito jornalístico, porque após isso se tornou apresentadora. “Eu deixei de ser ironizada na TV Pirata e passei a poder rir e me divertir com aquilo”.

Após esse período na Cultura que durou quatro anos, ela seguiu para o Vídeo Show. “Eu saí da Cultura rindo pela chegada de novos momentos, mas chorando muito de largar aquele momento”, conta.

Assista à íntegra da participação da Renata Ceribelli no "Os Campeões de Audiência":