Esporte

Opinião: E se Lionel Messi retornasse para a Argentina?

Destino do atacante ainda é incerto, mas os torcedores do Newell's Old Boys sonham com a volta de seu torcedor mais ilustre.


31/08/2020 17h37

A notícia de que Lionel Messi deseja rescindir o seu contrato com o Barcelona surpreendeu os fãs do craque em todo o mundo. Apesar da reformulação no elenco catalão, iniciada após a derrota por 8 a 2 para o Bayern de Munique pelas quartas de final da Liga dos Campeões, a permanência do atacante para a próxima temporada estava nos planos do presidente Josep Maria Bartomeu. A equipe onde Messi jogará nos próximos meses ainda é um mistério, mas os torcedores do Newell's Old Boys, onde o camisa 10 atuou dos 7 aos 13 anos, alimentam um sonho praticamente impossível: o retorno de "La Pulga" para Rosário, sua cidade natal.

Centenas de torcedores dos "leprosos" saíram em carreata na última quinta (27) com o objetivo de chamar a atenção do atacante, que em várias oportunidades revelou o desejo de encerrar a carreira vestindo a camisa de seu time do coração. O alto salário que Messi recebe no Barcelona e a intensa procura de grandes clubes europeus pelo jogador reduzem as chances de uma possível volta para a Argentina.

Outro motivo que também pode pesar na escolha do atacante em seguir na Europa é a qualidade de vida no velho continente. Seu primo e ex-jogador Maxi Biancucchi apontou em entrevista ao jornal "Sport" que a falta de segurança nas ruas do país sul-americano podem afastar o craque do país. "Imagine que Messi jogue um clássico, as crianças têm que ir à escola. A cidade é um inferno. A figura de Leo vai além do futebol e seria muito complicado viver com tranquilidade", afirmou Maxi. Apesar disso, o sonho de ver Messi com a camisa rubro-negra mexe não só com a imaginação da torcida ou da diretoria, mas também com os ídolos do clube.

Nahuel Guzmán era o goleiro titular em 2013, ano em que a equipe chegou até as semifinais da Libertadores, e atualmente disputa o campeonato mexicano pelo Tigres. Após ser procurado pelo Newell's para retornar ao futebol argentino, o jogador optou por seguir na América do Norte, mas com uma condição: caso Messi seja contratado pelo NOB, Guzmán poderá atuar pelo time por pelo menos seis meses.

Confesso que imaginar uma realidade paralela em que o argentino, eleito seis vezes o melhor do mundo pela FIFA, troque a grife dos jogos da Liga dos Campeões pelos confrontos da Libertadores ou da Copa Sul-Americana, marcados pela festa nas arquibancadas, partidas intensas e jogos em cidades com grandes altitudes, é bem divertido. Quem sabe um dia isso não acontece?

Gabriel Argachoy é jornalista e repórter esportivo da TV Cultura.

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