Esporte

Condutores da tocha olímpica de 2016 vendem os objetos por problemas financeiros na pandemia

Com dificuldades financeiras agravadas pela pandemia de Covid-19, alguns condutores estão se desfazendo do objeto adquirido após participação na cerimônia de abertura das Olimpíadas Rio 2016


28/12/2020 17h01

Com problemas financeiros agravados pela pandemia de Covid-19, alguns condutores da tocha olímpica dos jogos Rio 2016 se viram obrigados a colocar o objeto de recordação à venda. A revelação foi feita nas redes sociais, por Renê Silva, editor do portal Voz das Comunidades, que também participou da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Brasil. 

Desde então, o jornalista integra um grupo de condutores da tocha de 2016 no Facebook, pelo qual ficou sabendo das dificuldades enfrentadas pelos colegas. Desemprego, dívidas e necessidade de dinheiro são os principais motivos citados pelos vendedores nas publicações. As tochas estão sendo anunciadas por cerca de R$ 3 mil.

Ao menos quatro condutores da tocha de 2016 estão passando pela mesma situação. Dentre eles, a mineira Bianka Lins, de Curvelo (MG), primeira mulher transexual a conduzir o objeto olímpico no Brasil, e Luís Ribeiro, de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, professor de educação física que está pedindo R$ 7 mil pela tocha para pagar a terapia de sua filha, que sofre de autismo. 

Aproximadamente 12 mil pessoas, entre anônimos, estrelas do Esporte e políticos, participaram do revezamento que começou no dia 21 de abril de 2016, com fim em 5 de agosto, no dia da cerimônia oficial de abertura dos jogos, no Maracanã. Ao todo, a tocha passou por 326 cidades do país. Cada condutor utilizou uma tocha diferente, permanecendo com o objeto como recordação. 

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