Esporte

Fã de futebol, Papa Francisco descreve Maradona como "poeta" da bola

Torcedor do San Lorenzo-ARG, Papa Francisco revelou ter feito oração para Diego assim que recebeu a notícia de seu falecimento e e contou lembranças da Copa de 1986


02/01/2021 12h57

Papa Francisco sempre fez questão de expor seu envolvimento e paixão com o futebol. Argentino e torcedor do San Lorenzo-ARG, o principal representante da igreja católica na atualidade relembrou o dia em que conheceu Diego Armando Maradona pessoalmente, afirmando ter orado pelo ex-camisa 10 e seus familiares assim que soube de sua morte.

"Conheci Diego Armando Maradona em um jogo pela paz em 2014. Lembro com prazer tudo o que Diego fez pela Scholas Occurrentes, a Fundação que cuida dos mais necessitados do mundo. No campo ele foi um poeta, um grande campeão que deu alegria a milhões de pessoas, tanto na Argentina como em Nápoles. Ele também era um homem muito frágil", disse, em entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport, da Itália.

Esta não é a única lembrança de Papa Francisco, hoje com 84 anos, diretamente relacionada a Maradona. O pontífice também recordou-se a respeito da Copa do Mundo de 1986, no México, vencida pela Argentina em final contra a Alemanha Ocidental. Por coincidência, na época o Papa se encontrava em solo alemão, e por isso lamenta não ter tido a chance de comemorar o título ao lado de outros argentinos. 

"Eu estava em Frankfurt, foi um momento difícil para mim, estava estudando o idioma e recolhendo material para a minha tese. Não tinha conseguido ver a final da Copa e só no dia seguinte soube da vitória da Argentina sobre a Alemanha, quando uma japonesa escreveu "Viva Argentina" no quadro durante uma aula de alemão. Pessoalmente, lembro-me como a vitória da solidão, porque não tinha com quem compartilhar a alegria daquela vitória esportiva. O que embeleza a alegria é poder compartilhá-la", completou.

Veja também! Na Argentina, primeiro bebê de 2021 recebe nome em homenagem a Maradona

A primeira lembrança de Papa Francisco no futebol, porém, é dos tempos em que ainda era conhecido como Jorge Bergoglio, apenas mais um garoto humilde nas ruas de Buenos Aires, onde arriscou seus primeiros chutes em uma bola de pano. A falta de habilidade o levou a ser goleiro nas peladas entre amigos, algo que, de acordo com o hoje pontífice, serviu como uma "escola de vida".

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