Esporte

De volta à Indy, Helinho diz que “negócios não terminaram” com a categoria


05/08/2021 20h27

Depois de mais de um mês sem provas, a Fórmula Indy está de volta. Neste fim de semana, a categoria mais veloz do planeta desembarca pela primeira vez nas ruas de Nashville, em uma prova especial para os fãs brasileiros, pois marca o retorno às pistas de Hélio Castroneves. Será a primeira corrida dele após se tornar um dos maiores vencedores das 500 Milhas de Indianápolis, cuja última edição foi vencida em maio pelo piloto de 46 anos.

Castroneves volta à categoria para disputar cinco das últimas seis provas de 2021 e toda a temporada de 2022 pela equipe Meyer Shank, a mesma pela qual estreou com vitória na Indy 500. Será um momento de readaptação ao paulista de Ribeirão Preto, que disputou uma temporada completa pela última vez na Indy em 2017, ainda pela equipe Penske. De lá para cá, foram apenas aparições pontuais em Indianápolis, seja nas 500 Milhas ou no circuito misto do lendário autódromo.

Nesta semana, em entrevista coletiva concedida à imprensa brasileira, Castroneves falou sobre as expectativas para o novo circuito da categoria, bem como do que espera em seu retorno às pistas. O GP de Nashville, que marca sua reestreia na Indy, acontece neste domingo (8), às 18h30, com transmissão ao vivo da TV Cultura.

Confira trechos da entrevista:

Sobre o circuito de Nashville:

“É um circuito, principalmente na parte da ponte, bem ondulado, como Detroit. Me surpreendi as partes de elevações, com subidas e descidas, o que é muito atípico para um circuito de rua. É um circuito que até lembra um pouco o Anhembi, no Brasil, com uma reta muito longa e muito travado na parte do miolo”.

A readaptação ao carro em circuitos mistos:

“Tive um teste em Portland que foi muito bom, mas há de ser sincero: tem certas situações, depois de tanto tempo fora do carro, que é preciso se adaptar. Os ovais são completamente diferentes do que é um circuito misto ou circuito de rua. É como se alguém jogasse tênis e, depois de muito tempo, quando volta, você não tem o timing da bolinha. Você até rebate a bolinha, mas com o tempo meio atrasado. Essas últimas provas são justamente para que a gente possa se preparar, volta ao timing normal e que em 2022 a gente possa se igualar a todo mundo”.

A meta nas últimas provas de 2021

“Meu objetivo realmente é tentar chegar no pódio e, até a última corrida, conseguir uma vitória, ou ter uma oportunidade de disputar uma vitória, para sentir um gostinho de ‘opa, ano que vem tem mais’”.

Se acredita que pode conquistar um título inédito na Indy:

“Tenho unfinished business, como dizemos aqui: os negócios ainda não terminaram. Quero ganhar o campeonato. É uma equipe nova, mas provamos muita coisa em Indianápolis e podemos provar novamente. Mas tem trabalho, é isso que quero que muita gente entenda. Por mais que essas cinco corridas não sejam do jeito que a gente pensa, temos que levar o aprendizado, para que as coisas sejam sólidas”.

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