A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alterou, nesta segunda-feira (20) a punição para Rogério Caboclo após as denúncias de assédio moral e sexual contra uma funcionária. A pena foi aumentada para 21 meses de afastamento, já descontado o período de três meses em que ele está fora.
Além disso, a Comissão de Ética concluiu agora que o dirigente violou o artigo do Código de Ética que trata de "assédio, de qualquer natureza, inclusive moral ou sexual".
Inicialmente, Caboclo foi afastado por 15 meses por “atitude inapropriada”. A decisão não atendeu as expectativas de presidentes de Federação e nem da defesa, que contestou a primeira decisão.
A Comissão de Ética também concluiu que Caboclo usou indevidamente recursos da CBF para comprar bebidas alcoólicas para consumo pessoal.
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Para as mudanças serem efetivadas, a Assembleia Geral, composta pelas 27 federações estaduais, deve aprovar a nova decisão. Uma reunião deverá ser marcada na próxima semana para debater esse assunto.
Caso a nova decisão seja aprovada, Caboclo só poderia voltar para a presidência da CBF em março de 2023, apenas um mês antes do fim do seu mandato. Vale lembrar que há outras denúncias contra o dirigente que estão sendo investigadas na Comissão de Ética. Em caso de novas punições, ele não voltaria para a entidade.
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