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Reprodução/Instagram Maracanã
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Após 22 meses, clubes e torcedores se reencontraram nos dois últimos finais de semana pela Série A do Brasileirão. Entre muitos jogos realizados com portões abertos, as dificuldades de acesso, por consequência dos protocolos de controle da pandemia, fizeram com que a aparição do público fosse moderada. Ao todo, cerca de 55 mil pessoas assistiram às partidas, e a volta dos torcedores foi vista de forma positiva por clubes e dirigentes.

Na reestreia do técnico Guto Ferreira, o Bahia recebeu o Palmeiras na Arena Fonte Nova nesta terça-feira (12), em partida que marcou o retorno da torcida aos estádios em Salvador. Pouco mais de 4 mil pessoas assistiram ao jogo que, apesar de movimentado, terminou em 0 a 0. Na mesma noite, no Estádio Nabi Abi Chedid, somente 971 torcedores vibraram com a vitória do Bragantino sobre o Atlético-GO por 1 a 0.

No último sábado (09), o Fortaleza recebeu o Flamengo e foi derrotado por 3 a 0 pela equipe visitante. Apesar do revés, o time cearense ainda é dono de uma grande campanha no Brasileirão e está na briga pelo G-4. Para este jogo, o Leão do Pici disponibilizou ingressos para 10% da capacidade do Castelão, cerca de 6.000 lugares, e mais de 4 mil entradas foram vendidas para o duelo.

De acordo com Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, o reencontro com a torcida foi positivo, e ainda argumenta que, não fosse os requisitos impostos pelos protocolos, que dificultaram, a expectativa era de uma presença ainda maior do público.

"A nossa avaliação é muito positiva, abrimos vários setores para que não houvesse aglomeração e a partida fosse realizada com distanciamento social e uso de máscaras.O protocolo para a volta no Brasil é bem rígido, e isso dificultou que tivéssemos mais torcedores. Tínhamos espaço para 6 mil pessoas e não teve lotação máxima, mas isso ocorreu em função da dificuldade das pessoas atingirem os requisitos do protocolo. No geral, nós gostamos e sabemos que com o tempo as coisas devem melhorar", afirmou Paz.

Na mesma rodada, o Cuiabá recebeu o São Paulo na Arena Pantanal, com o maior público registrado até o momento no Campeonato Brasileiro. Mais de 13 mil torcedores acompanharam o empate por 0 a 0 entre as duas equipes, com direito a torcida visitante e esgotamento dos ingressos em alguns setores da Arena. Para Cristiano Dresch, vice-presidente do clube, os jogos do Brasileirão irão movimentar a economia da cidade.

“Para nós, é muito importante contar com o apoio da torcida. Além do incentivo esportivo e da receita com bilheteria, a presença de público coloca em movimento o maior patrimônio público do Mato Grosso, que é a Arena Pantanal. A economia da cidade também é impactada, hotéis, restaurantes, lojas, bares, shoppings, tudo se mobiliza em torno dos jogos do Brasileirão”, declarou Cristiano.

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Neste domingo, no segundo jogo com maior público do Campeonato Brasilieiro, o Internacional recebeu a Chapecoense e venceu por 5 a 2, com mais de 10 mil pessoas presentes no Beira-Rio. O clube deu preferência aos sócios-torcedores no retorno, e essa postura deve ser adotada também para as próximas partidas em Porto Alegre.

“Projetamos o estádio aberto, com 30% da capacidade, e pelo menos um metro de distância entre os torcedores. O check-in abriu com uma semana de antecedência e todos os grupos de acesso foram comunicados. Os primeiros foram os sócios, que não precisaram fazer check-in, possuem carteira e vão aos jogos. Cadeira perpétua, cadeira locada, algumas modalidades do sócio remido, tiveram um dia para realizar o check-in. Depois, o acesso foi liberado ao sócio colorado, tradicional cadeira vermelha, e assim por diante” explica Victor Grunberg, vice-presidente de administração do Internacional.

De acordo com Grunberg, a expectativa é que o público compareça em peso nos jogos em casa neste retorno. "Infelizmente, não teremos espaço para todos no estádio, mas sabemos que a essência do futebol e do Inter é o torcedor, o Beira-Rio lotado, e estamos felizes com esse retorno", completou o executivo.

Com a mesma filosofia de priorizar os sócios, o Juventude aguarda a definição do governo do Rio Grande do Sul sobre a liberação da capacidade do estádio e, nos próximos jogos no Alfredo Jaconi, espera contar com o apoio da torcida para somar pontos na tabela de classificação e conquistar o objetivo de permanecer na Série A.

“Ter a torcida ao nosso lado neste momento de definições na competição é muito importante. Independente do número de torcedores que seja liberado, em função dos protocolos, eu tenho certeza que eles farão a diferença apoiando e incentivando o nosso grupo de jogadores, como sempre fizeram. Nossa expectativa é muito grande em ter o torcedor de volta depois de 18 meses afastados, eles também poderão usufruir de todas as melhorias feitas pelo clube no Alfredo Jaconi”, assegurou Walter Dal Zotto Jr, presidente do clube gaúcho.

Em São Paulo, o retorno do público teve início no duelo entre Corinthians e Bahia, realizado dia 5, na Neo Química Arena. Para a partida entre São Paulo e Santos, 30% da capacidade do Morumbi foi disponibilizada aos torcedores. Esse limite foi definido pelo Governo do Estado de São Paulo e deve aumentar para 50% no dia 16 de outubro. A partir do dia 1º de novembro, a previsão é para liberação de 100% das capacidades dos estádios, mantendo a obrigatoriedade do comprovante de vacinação e do uso de máscaras.

Na Série B, o Botafogo venceu o CRB e alcançou a vice-liderança da competição, e o clube destacou o esforço que vem tendo com seus fãs.

"O Botafogo vem encarando a retomada dos jogos com público com cautela e escutando a torcida. De partida, valorizamos os sócios-torcedores por sua fidelidade. Garantimos o direito de todos os sócios que compraram o benefício em 2020. Além disso, para os sócios de fora deste universo, garantimos desconto conforme o plano e benefício na realização de exames, quando necessário", afirma Pedro Souto, Gerente de Negócios do clube carioca.

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