Nesta quinta-feira (25), o ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) Carlos Arthur Nuzman foi condenado a mais de 30 anos de prisão por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
A decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª vara federal do Rio de Janeiro é resultado da operação chamada “Unfair Play”, algo como “jogo injusto” em português, o contrário de “fair play”. A operação investigou a compra de votos para a definição da cidade do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A denúncia das irregularidades foi oferecida pelo Ministério Público Federal.
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A equipe de defesa de Nuzman alega que ele foi condenado sem provas e entrará com recurso da decisão. O ex-presidente do COB pode recorrer da determinação em liberdade.
O condenado já havia sido detido em casa no ano de 2017 pela Polícia Federal e por agentes do Ministério Público Federal. De acordo com investigadores, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, também teria participado do esquema de corrupção. Segundo o jornal ‘Le Monde’, da França, houve pagamento de propina para membros do COB três dias antes da definição do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas.
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