A gestão do Maracanã anunciou nesta segunda-feira (6) que o estádio está analisando a possibilidade de ter grama híbrida a partir de 2022. A maior parte dos estádios europeus utiliza esse novo tipo de grama, que é natural reforçada com fibras sintéticas.
O estádio deve ser liberado para o uso no fim do Campeonato Carioca de 2022. Todo o custeio da obra será acarretado pelo próprio Maracanã e contabiliza R$ 4 milhões.
Após ser necessário reforçar o gramado para mantê-lo em boas condições o maior tempo possível, a gestão tomou a decisão de fazer os ajustes necessários para aperfeiçoar e desenvolver as ações no estádio.
De acordo com a análise de tempo climático no Rio de Janeiro e dos jogos realizados por ano dentro do estádio, a grama que ganhou disparada foi a híbrida. Ela é uma combinação de grama natural e fibras sintéticas, do tipo bermuda celebration, com fibras de polietileno, injetada com 18cm de profundidade.
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A nova tecnologia permite que o polietileno costure nas fibras naturais, tendo maior resistência ao pisoteio e acaba sustentando mais horas de jogo do que a grama clássica. Além disso, tem fluxo de drenagem de água e resistência à temperatura do solo, se adequando mais ao crescimento da grama.
A instalação será no fim da temporada deste ano, e vai demorar um total de 90 dias para terminar.
De acordo com Severiano Braga, CEO do Maracanã, “é uma intervenção necessária, que teve como fatores principais o volume de jogos disputados no estádio e também as interferências climáticas. Serão aproximadamente três meses de trabalho para que o gramado esteja pronto o quanto antes, sem comprometer o calendário de 2022”.
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