O governo americano anunciou nesta segunda-feira (6) que não enviará uma delegação oficial diplomática aos Jogos Olímpicos de inverno, que acontecerá na China em fevereiro de 2022. A informação foi feita pela equipe da Casa Branca e a justificativa foi o histórico de direitos humanos.

A atitude é considerada um boicote diplomático para um dos maiores eventos esportivos do mundo. Mas vale ressaltar que os atletas ainda vão competir nos Jogos.

"Os atletas da equipe dos EUA têm todo o nosso apoio. Estaremos 100% em seu apoio, torcendo de casa", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

Anteriormente, o governo Biden disse que não enviaria altos funcionários do Estado por causa dos campos de detenção em massa e da campanha de esterilização forçada da China contra uigures e outras minorias étnicas muçulmanas na província ocidental do país.

Leia também: No primeiro Mundial de dança breaking, brasileiro Luan San fica em quarto lugar

A ação do governo americana quebra uma tradição de enviar figuras públicas para os Jogos Olímpicos. A primeira-dama Jill Biden liderou a delegação para as Olimpíadas de verão no Japão este ano.

Paski também informou que o governo americano entrou em contato com outros países sobre a decisão. Austrália, Canadá, Reino Unido também estão avaliando um boicote.

Criticas do governo chinês

O governo chinês condenou a decisão de Joe Biden, dizendo que as Olimpíadas não deveriam ser "um palco para shows políticos”. Além disso, negou qualquer transgressão em seu histórico de direitos humanos.