A Federação Internacional de Futebol (FIFA) publicou na última quarta-feira (15) um relatório que mostra que os intermediários entre jogadores e clubes faturaram pouco mais de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,846 bilhões na cotação atual) em comissões no ano de 2021.

O levantamento é do sistema de transferências da própria entidade. O número obtido representa uma alta de aproximadamente US$ 3 milhões em relação aos dados de 2020. Mesmo que seja menor do que os US$ 654 milhões registrados em 2019, o resultado é considerado muito alto pela FIFA, que desde 2017 tenta regulamentar os ganhos dos agentes.

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Para controlar as cifras milionárias de empresários, a federação deve lançar uma nova plataforma para transferências em 2022. Atualmente, não existem limites para as comissões de terceiros nas negociações entre atletas e equipes.

Enquanto a recomendação da FIFA é de que as comissões aos empresários representem, no máximo, 3% do valor do negócio, não há nenhum limite imposto oficialmente. Portanto, as cifras e porcentagens envolvidas acabam sendo muito maiores do que o ideal. A intenção da organização é criar uma lei que obrigue os agentes a receberem, no máximo, 6% da transferência.