Brasil encerra prova de duplas do bobsled em Pequim 2022 no 29º lugar
Agora, Edson Bindilatti e Edson Martins se juntam a Erick Vianna e Rafael Souza para a disputa com trenó para quatro atletas
15/02/2022 16h35
Depois da terceira descida em que marcou 1:01:34, o Brasil encerrou sua participação na prova de duplas do bobsled com o tempo total de 3:03.81, no 29º lugar nos Jogos Olímpicos Pequim 2022. Agora, Edson Bindilatti, piloto no 2-man, e Edson Martins, que foi o breakman (responsável por empurrar e frear o carrinho), se juntam a Erick Vianna e Rafael Souza, além de Jefferson Sabino (reserva) para a disputa com trenó para quatro atletas.
Em nota divulgada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), Bindilatti disse que a experiência adquirida na disputa de duplas no Centro Nacional de Esportes de Pistas, em Yanqing, será muito importante para elevar o desempenho no quarteto.
“Hoje deu o clique na cabeça de que estamos preparados para o 4-man, nosso maior objetivo. Como a gente não veio no evento-teste, essa é a nossa 13ª descida na pista, com treinos livres, oficiais e a competição. Tem equipes com 60 descidas aqui”, contou Bindilatti.
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“Gostei bastante da pilotagem. Estava errando bastante a curva 13, mas hoje eu que peguei ela. Tive outros errinhos, mas são coisas que são mais tranquilas de acertar. Não é uma pista muito veloz, mas com muitos detalhes. Só descendo que a gente consegue acertar isso”, completou.
Nesta segunda-feira (14), a dupla havia feito duas descidas e, com o tempo total de 2:02.47, ficou na 29ª colocação geral. Na primeira, eles marcaram 1:01.11 e na segunda, 1:01.36. Essa foi a terceira vez que o Brasil esteve representado nessa prova no bobsled. Em Sochi 2014, Fabiana Santos e Sally Silva ficaram em 19º entre 20 duplas. Já na Coreia do Sul, a mesma dupla de Pequim foi a 27ª de 30 equipes. Apesar da classificação final um pouco pior em Pequim 2022, a dupla acredita que houve pontos positivos para o bobsled do Brasil nos últimos anos.
“O desempenho caiu um pouquinho em relação à posição, mas saímos com saldo positivo pela experiência que adquirimos ao longo dos anos. Ficamos uma temporada sem competir, sem ter contato com pista, sem poder sair do Brasil. Os países que estão aqui não pararam. Nós temos os pés no chão e sabemos que temos que trabalhar. Abrimos as portas para a modalidade e com a visibilidade que estamos tendo aqui, mais pessoas vão conhecer e procurar a modalidade. Queremos motivar outros atletas para que num futuro próximo a gente possa ter um grande resultado”, disse.
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