Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/CBF/Lucas Figueiredo
Divulgação/CBF/Lucas Figueiredo

Mesmo com uma série de denúncias de funcionários que resultou na queda de um presidente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve faturamento recorde de R$ 971 milhões em 2021, um aumento de 47% comparado a 2020.

O desempenho financeiro do ano passado foi aprovado nesta terça-feira (19) pela Assembleia Geral da CBF, formada pelos presidentes das 27 federações.

A maior parte desse faturamento veio dos contratos de patrocínio. Ao todo, foram R$ 575 milhões, sendo que 98% desse valor (R$ 563,5 milhões) foi por meio da seleção masculina principal.

O que influenciou no recorde foi a variação do valor do dólar. A maioria dos contratos de patrocínio são firmados na moeda americana, que acumulou alta de 7,47% durante 2021. No balanço, a entidade usa a cotação da moeda em 1 de janeiro de 2022 (R$ 5,663).

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Apesar de entrar mais dinheiro, também saiu mais. O balançou mostrou que a entidade gastou R$ 434,13 milhões na rubrica "Contribuição ao fomento do futebol nos Estados e Competições". Isso inclui despesas com torneios, como o Brasileirão, e os repasses para as federações.

No balanço final, o livro foi de R$ 68,92 milhões, aumento de R$ 20 milhões comparado a 2020. Atualmente, a CBF possui R$ 723,9 milhões em caixa.

Denúncias de assédio na CBF

O recorde de faturamento aconteceu em um ano conturbado para a entidade que comanda o futebol brasileiro. O ex-presidente Rogério Caboclo foi denunciado por assédio sexual e moral por diversos funcionários.

Após uma longa discussão, a Assembleia Geral suspendeu o cartola até março de 2023.