Esporte

“Coloquei na minha cabeça que eu sou o melhor”, diz recordista das Américas no arremesso de peso

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, o atleta paralímpico Emanoel Victor falou sobre a mentalidade de um campeão


06/05/2022 14h59

Atualmente o segundo colocado no ranking mundial em sua categoria, Emanoel Victor Souza de Oliveira é um atleta paralímpico brasileiro da classe F37 do arremesso de peso, destinada aos esportistas com paralisia cerebral. Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, o grande nome das Américas na modalidade falou sobre a mentalidade de um campeão.

“Eu tenho que ter humildade sim, mas se eu não me achar o melhor, o outro não vai achar”, contou o atual detentor do recorde não apenas brasileiro, como americano, com a marca de 14,58 metros. Para Emanoel, os esportes individuais tornam a autoconfiança ainda mais importante do que modalidades como o futebol, por exemplo, no qual iniciou sua carreira como atleta.

“Quando eu jogava futebol, eu batia muito nessa questão de não se achar o melhor. De não poder ficar falando, como o Cristiano Ronaldo: ‘Eu sou o melhor!’ Não posso ficar falando que sou o melhor. Só que quando você chega no esporte individual, se você não se botar para cima, os caras vêm e te engolem”, pontuou.

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O carioca de 30 anos lembrou aos seus concorrentes no mundial e nos próximos Jogos Paralímpicos, que acontecerão em 2024 na cidade de Paris, capital da França, que “está chegando”. O atleta afirmou que sua competição, atualmente, é “bater as minhas metas. É a forma que eu achei de chegar ‘grande’ nas competições.”

Perguntado sobre qual o limite entre a autoconfiança e arrogância, Emanoel abordou o episódio em que mudou sua mentalidade, e ressaltou que, caso não haja desrespeito, é necessário acreditar que pode vencer todos os adversários.

“Passei por duas experiências, no mundial de Dubai, quando eu estava certo de que iria ganhar uma medalha e não ganhei, e em Tóquio, a mesma coisa. Então a partir dali eu coloquei na minha cabeça que eu sou o melhor. Atropelar quem tiver que atropelar, não desrespeitando ninguém. Isso é comigo mesmo”, concluiu.

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