Simone Biles e outras ginastas norte-americanas abriram um processo superior a US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 4,89 bilhões na cotação atual) contra o FBI (Departamento Federal de Investigação) por negligência nas investigações sobre os casos de assédio e abuso sexuais que envolvem Larry Nassar.
O médico esportivo que trabalhava com a seleção norte-americana de ginástica olímpica teria agredido sexualmente mais de 150 pessoas. Embora ele tenha recebido uma pena de 40 a 175 anos de prisão em 2018, as atletas alegam que o órgão já tinha conhecimento de denúncias em 2015 e não tomou providências.
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De acordo com a denúncia, o FBI "não respondeu às alegações contra Nassar com a maior seriedade e urgência de que eles mereciam e exigiam". O ex-médico também cumpre pena por possuir materiais de pornografia infantil.
“Não quero que nenhuma outra atleta sofra o horror que eu vivi. Sofremos e seguimos sofrendo porque ninguém fez o necessário para nos proteger. Falharam conosco e merecemos respostas. Nassar está no lugar a que pertence, mas aqueles que permitiram os abusos têm de prestar contas”, afirmou Biles em depoimento.
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