O tribunal do condado de Clark arquivou a acusação de estupro contra Cristiano Ronaldo. A juíza Jennifer Dorsey decidiu arquivar o pedido de indenização milionária ao considerar que a advogada de acusação agiu "de má fé" ao usar documentos confidenciais.

A acusação contra o atacante português foi de um suposto crime cometido em junho de 2009 em Las Vegas. Apesar disso, o processo só foi aberto em setembro de 2018, com base na apresentação de um documento em que Ronaldo teria feito um acordo para manter o silêncio da mulher em troca de US$ 375 mil.

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O objetivo da modelo, que acusou o jogador, era anular o acordo e ganhar uma indenização de cerca de 64 milhões de euros.

O acordo veio a público após uma publicação da revista alemã Der Spiegel em 2018, quando entrevistou a americana Kathryn Mayorga. Ela revelou que ficou em silêncio por nove anos por conta do documento.

Relembre o caso

Poucas semanas antes de se apresentar o Real Madrid, Cristiano Ronaldo passou férias em Las Vegas. O atleta se encontrou com a modelo no hotel Palms e a convidou com outras amigas a irem a sua cobertura no local.

No quarto, ele teria oferecido camisetas e shorts para que todas entrassem em uma jacuzzi. A mulher acusa o jogador de atacá-la quando estava trocando de roupa.

Ronaldo ainda teria pedido para que ela fizesse sexo oral, e, após receber uma resposta negativa, teria a levado para um quarto e a estuprado, enquanto ela gritava "Não, não, não".

A acusação ainda diz que o jogador apenas pediu desculpas após o ato e, na sequência, ofereceu US$ 375 mil pelo silêncio.