A seleção brasileira feminina estreia na Copa América no próximo sábado (9) contra a Argentina, no estádio Centenário de Armênia, na Colômbia. As meninas do Brasil, comandada por Pia Sundhage, vem de duas derrotas nos amistosos contra Suécia e Dinamarca..
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Peça importante do esquema brasileiro, a atacante Kerolin Nicoli, do North Carolina Courage , dos Estados Unidos, contou ao site da TV Cultura sobre os resultados negativos nos amistosos e as expectativas na competição sul-americana.
“Acredito que toda derrota vem para nos fazer crescer, e esses jogos nos mostraram alguns pontos positivos e negativos. Serve também para termos um pouco mais de entrosamento, pois é um grupo novo que sempre está com mudanças, e para a gente chegar na Copa América “comendo” a bola e impondo o nosso ritmo”.
Kerolin afirma que espera ajudar a Seleção Brasileira em sua primeira competição oficial com a Amarelinha. “Espero sempre dar o meu máximo para a equipe e que a gente consiga trazer esse troféu para o Brasil”.
De cara, o Brasil abre a competição no clássico contra a Argentina e a atacante da seleção afirma que será um confronto gostoso de se jogar apesar da agressividade das rivais.
“Será uma partida gostosa para assistir e para jogar, acho que todo atleta gosta desse jogo. Mas é o momento de ser feliz com muita responsabilidade. Sabemos que a Argentina é um time “chato”, forte e muito duro. Mas esses dois amistosos serviram para nós também sermos fortes e duras para tentar começar a competição com o pé direito”.
A atacante do North Courage sofreu uma entorse no tornozelo no início do mês de maio e ficou um período longe dos gramados, retornando no dia 11 de junho, a jovem diz que ainda busca sua melhor performance.
“Ainda não estou 100% recuperada. Entorse de tornozelo é mais complicado, porém estou trabalhando sempre para melhorar”, conta Kerolin.
“Primeiro vai ser esse desafio, nos conhecer mais, estarmos mais entrosadas e, também, não posso deixar de colocar os adversários. Todo mundo quer ganhar do Brasil, ainda mais em uma Copa América, que é um campeonato rápido. Então temos que ficar atentas a esses pontos, mas com muita alegria”.
Apesar de uma nova geração, o Brasil é um dos favoritos ao título da Copa América, mas Kerolin sabe dos desafios que a seleção vai enfrentar na maior competição do continente.
“Realmente já me vi campeã. E isso me motiva porque, para já se ver campeã, você tem que entrar dentro de campo, dar o seu máximo e se doar em todos os jogos. Serão seis partidas pela frente, mas acho que todas as equipes já se colocaram no lugar de campeãs. Agora temos que saber o que fazer para sermos campeãs”.
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