Nesta terça-feira (16), foi aprovado pelo Conselho Mundial de Automobilismo da FIA o novo regulamento das unidades de potência na Fórmula 1 a partir de 2026. O conjunto de regras incluirá tanto normas técnicas como esportivas e financeiras.
A futura estrutura será dividida em quatro tópicos, o primeiro deles com foco no espetáculo envolvendo as equipes durante os finais de semana de corrida. Com isso, irão ser mantidos os motores de combustão interna V6.
A questão da sustentabilidade também é algo essencial, e a implantação de energia elétrica subirá em até 50% no motor, assim como um combustível 100% sustentável que estará presente nos tanques dos carros.
Todo este projeto gira em torno de uma sustentabilidade financeira, e com ela chega o limite de custo para a produção do trem de força. Já em 2023, o teto de gastos será fixado em US$ 95 milhões e manterá este valor até a temporada 2025. A partir de 2026, o orçamento sobe para US$ 130 milhões.
Este conjunto de normas inéditas busca também facilitar a entrada de novas equipes no futuro, como é o caso da Audi e Porsche.
“A introdução da tecnologia avançada de UP, juntamente com combustíveis sintéticos sustentáveis, alinha-se com nosso objetivo de oferecer benefícios aos usuários de carros de estrada e atingir nosso objetivo de zero carbono até 2030. A Fórmula 1 está atualmente desfrutando de um imenso crescimento e estamos confiantes de que esses regulamentos se basearão na emoção que nossas mudanças de 2022 produziram”, comentou o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem.
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