O governo brasileiro negou a extradição do ex-jogador Robinho à Itália, país onde ele foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual contra uma mulher albanesa em 2013. A decisão foi baseada no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que proíbe a extradição de brasileiros natos.
Diante da decisão, o governo italiano pensa em alternativas para o ex-atacante da seleção brasileira cumprir a pena. Uma das hipóteses é entrar com um pedido de cumprimento da pena no Brasil.
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Vale lembrar que o pedido de extradição foi feito pelo Ministério da Justiça da Itália no início do mês de outubro, oito meses após a sentença.
Relembre o caso
Robinho e Ricardo Falco, amigo do atleta, foram condenados por violência sexual contra uma jovem de 23 anos. O crime aconteceu em 2013, em Milão, mas o Supremo Tribunal da Itália confirmou a pena em janeiro de 2022.
Aos 38 anos de idade, o atacante chegou a ser anunciado pelo Santos em outubro de 2020, mas com o escândalo de estupro, a pressão da torcida e patrocinadores, o time optou por cancelar a contratação.
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O atacante declarou em seu depoimento, no ano de 2014, que se relacionou sexualmente com a mulher em questão, mas afirmou que o ato foi consensual e sem a participação de outras pessoas.
Uma das gravações interceptadas pelas autoridades italianas mostram o brasileiro Jairo Chagas, também envolvido no caso, dizendo para o atleta que viu ele “colocando o pênis dentro da boca” da jovem. Chagas mudou o depoimento para as autoridades e foi condenado por falso testemunho.
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