O Ministério Público da Espanha arquivou nesta sexta-feira (2) o processo aberto para investigar os cantos racistas proferidos por torcedores do Atlético de Madrid contra o brasileiro Vinicius Jr. no clássico ocorrido no dia 18 de setembro, em partida válida pela 6ª rodada da LaLiga. As informações são do jornal esportivo espanhol Marca.
A ofensa também foi por parte de Pedro Bravo, presidente da Associação de Agente Espanhóis. A Justiça Espanhola classificou a atitude como "desagradáveis e desrespeitosas" e que os cantos foram "proferidos durante partida de máxima rivalidade" e que o ato "durou apenas alguns segundos" e não configura delito.
Dois meses após o ocorrido, a promotoria espanhola diz acreditar que não há um ato específico a ser imputado a determinada pessoa e que, dentro do contexto, as ofensas a Vini Jr., “não constituiriam crime contra a dignidade do brasileiro”.
O caso
A emissora espanhola Gol Television flagrou ofensas a Vinicius Junior feitas por alguns torcedores do Atlético de Madrid durante clássico. Na vitória do Real Madrid por 2 a 1 no estádio do rival, o brasileiro ouviu a expressão "macaco de m..." vinda das arquibancadas.
Pouco antes da disputa, o jogador ainda foi alvo de comentários racistas vindos do empresário Pedro Bravo durante o programa tradicional local Chiringuito.
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