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A brasileira Rebeca Cavalcante, lutadora de jiu-jitsu e de luta livre, pretende se naturalizar nigeriana para disputar o Mundial de MMA em Abu Dhabi. A lutadora recebeu o convite do próprio presidente da Federação Nigeriana de MMA, Mário Wanny.

Em entrevista ao site da TV Cultura, a amazonense conta como surgiu a possibilidade: “Eu tenho uma boa relação com o presidente e já estávamos planejando a melhor maneira de eu conseguir competir pelo país”.

Rebeca ainda explica que a prática de se naturalizar é bastante comum entre atletas brasileiros. “Pegar a dupla nacionalidade e representar outro país no Mundial de MMA já se tornou uma prática normal. A seleção de atletas brasileiros acontece sempre no Rio de Janeiro e assim como eu, outros lutadores que moram em regiões afastadas fica muito complicado acesso. Então quando recebemos um convite de outros países acaba sendo mais viável”.

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Nona colocada do ranking mundial de jiu-jitsu busca maior visibilidade das artes marciais no Brasil

A possibilidade de defender a Nigéria no campeonato mundial ainda depende de uma seletiva que acontecerá no país em julho deste ano. O evento irá ocorrer em um estádio local e deve durar apenas um dia. As candidatas fazem de três a cinco lutas na mesma noite e quem for a vencedora será a representante nigeriana no Mundial em dezembro.

Rebeca segue fazendo história nas artes marciais. Ela será a primeira brasileira a participar da seletiva e acredita que sua participação no circuito irá servir de inspiração para atletas do Brasil.

“Além de ser a primeira brasileira a participar da seletiva, eu nunca competi oficialmente no MMA, então penso que pode ser uma motivação para atletas de outros estilos que sonham em disputar esse torneio”, explica.

A atleta de 22 anos é faixa marrom de luta livre, faixa verde de judô e faixa azul de jiu-jitsu, modalidade na qual é a atual nona colocada no ranking mundial.

Rebeca ainda se diz confiante em sua estratégia para vencer a seletiva. “A Nigéria é conhecida mundialmente por seus circuitos de MMA extremamente violentos, mas isso não me intimida. Minha origem é o jiu-jitsu e a luta livre, então meu objetivo será sempre buscar a finalização”.