Fofão, campeã olímpica de vôlei, assume a seleção sub-17 feminina
É a primeira vez na história que uma mulher será treinadora de uma seleção brasileira da modalidade
17/02/2023 13h54
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou, nesta sexta-feira (17), que a ex-jogadora Fofão, de 52 anos, será a treinadora da seleção sub-17 feminina de vôlei, que este ano disputa o Sul-Americano em busca de uma vaga no Mundial de 2023.
É a primeira vez na história que uma mulher assume o comando de uma seleção brasileira de voleibol. Com cinco participações em Jogos Olímpicos (foi ouro em Pequim 2008, e bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000), Fofão tem a missão de desenvolver uma nova geração de atletas.
“A categoria sub-17 foi recriada pela Federação Internacional, e teremos dois treinadores de muita capacidade no comando dessa categoria tão importante para o desenvolvimento de uma nova geração. Fofão é uma referência no esporte e como primeira mulher à frente de uma seleção brasileira. Temos muitas profissionais talentosas e esse é um caminho sem volta”, explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.
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Além do currículo recheado de conquistas como jogadora, Fofão foi coordenadora das seleções de base do Brasil e tem formação de treinadora pela CBV.
“Tive identificação imediata com o desafio apresentado pela CBV. Estou no momento certo da minha carreira para aceitar esse cargo. Essa categoria é a porta de entrada para o universo das seleções brasileiras, e posso ajudar no desenvolvimento e na formação das novas gerações. É importante termos cada vez mais mulheres nas comissões técnicas”, afirma Fofão.
O trabalho das equipes de base é conectado com o da seleção adulta, comandada por José Roberto Guimarães. “Estamos totalmente integrados. Fico muito feliz com a escolha da Fofão para comandar a equipe feminina sub-17. É uma profissional preparada, além de ter sido uma das jogadoras mais técnicas e inteligentes com quem tive a oportunidade de trabalhar. Ela é uma referência e vai ajudar na formação de novos talentos. Que seu pioneirismo no cargo sirva de exemplo, que surjam cada vez mais treinadoras no voleibol”, garante José Roberto Guimarães.
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