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Reprodução / Facebook Paulo Miranda
Reprodução / Facebook Paulo Miranda

O meia Gabriel Tota e o zagueiro Paulo Miranda, que são acusados de manipulação, chegaram a fazer de dentro do vestiário do Juventude uma chamada de vídeo com o chefe do esquema. O clube terminou o ano rebaixado para a Série B.

A comprovação está na denúncia de 113 páginas apresentada pelo Ministério Público de Goiás e que foi aceita nesta terça-feira (9) pela Justiça de Goiás. No documento, há fotos de Tota e Paulo Miranda conversando com Bruno Lopez, apontado pelos investigadores como o chefe da quadrilha.

A ligação ocorreu na tarde de 16 de outubro de 2022, às 16h44, um pouco antes da partida entre Juventude e Atlético-GO (que começaria às 18h), no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

Segundo as investigações, naquele momento, a quadrilha havia conseguido manipular o jogo da equipe contra o Palmeiras, no dia 10 de setembro de 2022, derrota por 2 a 1.

O lateral esquerdo Moraes, também do Juventude, foi inicialmente acusado de participar do esquema, mas fez um acordo com o Ministério Público e se tornou testemunha do caso. Na denúncia aceita pela Justiça de Goiás nesta terça-feira constam comprovantes de pagamentos feitos pelos apostadores aos três jogadores que defenderam o Juventude em 2022.

Gabriel Tota e Paulo Miranda agora são réus acusados de terem violado o artigo 41-C do Estatuto do Torcedor (“solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”).

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Se forem condenados, a pena pode chegar a ser de dois a seis anos de reclusão, além do pagamento de multa.

Em relação ao caso, o Juventude emitiu a seguinte nota

"O Esporte Clube Juventude, em respeito à sua história, aos seus associados, atletas, funcionários e milhares de torcedores, vem a público reiterar o seu compromisso ético e a sua absoluta intransigência em relação a qualquer comportamento que fira a lisura e a transparência que devem nortear a prática e as competições esportivas em todos os níveis. Em quaisquer circunstâncias, repudiamos veementemente qualquer tentativa ou atos que visem manipular resultados no esporte.

É inadmissível, e por todas as formas condenável, condutas ilícitas, antiéticas, imorais e antidesportivas, inaceitáveis em qualquer nível. Com essa convicção, O Esporte Clube Juventude, em face das recentes publicações divulgadas na imprensa relacionadas à “Operação Penalidade Máxima”, citando nominalmente três atletas que atuaram pelo Clube em 2022, e que atualmente estão vinculados a outras agremiações, como investigados na referida operação, reitera o seu firme posicionamento de colaborar com as autoridades responsáveis pelas investigações, para que os fatos sejam regularmente apurados e os responsáveis identificados e responsabilizados na forma e no rigor da lei."