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O Ministério Público de Goiás, responsável pela operação "Penalidade Máxima", achou indícios de que atletas do Goiânia participaram de um esquema de manipulação do resultado de um jogo do Campeonato Goiano, ainda no começo do ano. As informações foram publicadas pelos repórteres Guilherme Roseguini e Martín Fernandez, do g1.

A partida entre Goiás e Goiânia foi disputada em 12 de fevereiro deste ano, no Estádio da Cerrinha, pela 10ª rodada da competição. De acordo com a apuração do MP, jogadores do time visitante trabalharam para que o confronto entre as equipes terminasse em derrota para o Goiânia ao final do primeiro tempo. A etapa inicial acabou em 2 a 0 para o Goiás, placar final do embate. Os gols saíram no minuto três e no minuto 43.

Um dia antes do jogo, Bruno Lopez, apontado pelo MP como um dos líderes do esquema, tratou da manipulação com Denner Barbosa, atleta com contatos no futebol goiano, que na época jogava pelo Operário de Várzea Grande, do Mato Grosso do Sul.

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Na conversa, Denner sugeriu um time em Goiás que toparia participar da armação, e mencionou a possibilidade de derrota no primeiro tempo a Lopez. Algum tempo depois, Denner anuncia que fechou um acordo com os atletas do Goiânia. Bruno Lopez então ratifica a negociação e oferece R$ 10 mil para cada jogador. O líder do esquema enviou um comprovante de um depósito de R$ 20 mil na conta de Denner como adiantamento. No dia seguinte, após a derrota do Goiânia, os dois comemoram o resultado da partida.

    No momento, Bruno Lopez está preso de forma preventiva, já Denner Barbosa prestou depoimento ao Ministério Público em 25 de abril. Ele não foi denunciado. O advogado de Denner afirmou que ele fingiu que faria parte do esquema para receber um dinheiro de uma dívida que Bruno Lopez tinha com ele, além do fato de que o atleta encerrou o contato com o Bruno logo após de enviado o comprovante do pagamento. A defesa afirmou que vai provar a inocência do jogador.

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