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Reprodução / Flickr CBF Oficial
Reprodução / Flickr CBF Oficial

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve decretar uma suspensão, que pode durar no máximo 30 dias, para todos os jogadores denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) na Operação Penalidade Máxima.

A operação investiga manipulação de resultados em jogos da Série A e da Série B de 2022, além de campeonatos estaduais de 2023.

“A Procuradoria estudará os casos neste final de semana. Na semana que vem as denúncias e pedidos de suspensão preventiva já estarão distribuídos para análise do Presidente do STJD”, informou Ronaldo Piacente, procurador-geral do tribunal.

O MP-GO apresentou duas denúncias, contra 15 jogadores, enquadrados nos artigos 41-C (solicitar ou aceitar vantagem para falsear resultados de competições esportivas) e 41-D (dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de uma competição desportiva ou evento a ela associado).

Outros jogadores foram citados na investigação e acabaram sendo afastados por seus clubes. O procurador-geral do STJD explicou que ainda analisará os documentos fornecidos pelos investigadores de Goiás antes de propor a suspensão preventiva.

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Por não terem sido julgados nem pela Justiça Comum nem pela Justiça Desportiva, os envolvidos não estão impedidos de participarem de jogos. Esse status deve mudar com a suspensão preventiva a ser aplicada pelo STJD na próxima semana.

O STJD também não descarta denunciar os jogadores que chegaram a ser abordados por apostadores, mas não aceitaram os subornos para participar da manipulação.

Isso porque o Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF tem um artigo que obriga atletas, integrantes de comissões técnicas e dirigentes a "informar de imediato ao seu clube, Federação Estadual ou à competente autoridade desportiva, policial ou judiciária, qualquer ameaça ou suspeita de comportamento corrupto, como por exemplo no caso de alguém se aproximar para perguntar sobre manipulação de qualquer aspecto de uma partida ou mediante promessa de recompensa financeira ou favores em troca de informação sensível".

Jogadores que foram denunciados pelo MP:

Eduardo Bauermann (zagueiro, Santos)

Gabriel Tota (meia, ex-Juventude, hoje no Ypiranga-RS)

Paulo Miranda (zagueiro, sem clube)

Igor Cariús (lateral-esquerdo, Sport)

Victor Ramos (zagueiro, ex-Portuguesa, hoje na Chapecoense)

Fernando Neto (volante, ex-Operário-PR, hoje no São Bernardo)

Matheus Gomes (goleiro, ex-Sergipe, sem clube)

Romário (volante ex-Vila Nova, sem clube)

Joseph (zagueiro, Tombense)

Mateusinho (lateral-direito, ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá)

Gabriel Domingos (volante, ex-Vila Nova, sem clube)

Allan Godói (Sampaio Corrêa)

André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano)

Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã)

Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR)

Há outros quatro jogadores que confessaram estes crimes ao Ministério Público, mas fizeram acordos para se tornarem testemunhas no caso. São eles:

Kevin Lomonaco (zagueiro, Bragantino)

Moraes (lateral-esquerdo, ex-Juventude, hoje no Atlético-GO)

Nikolas Farias (volante, sem clube)

Jarro Pedroso (atacante, ex-São Luiz-RS, hoje no Inter-SM)