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A Procuradoria-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apresentou nesta segunda-feira (15) um pedido de suspensão preventiva de oito jogadores envolvidos na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. Inicialmente, o documento demanda um afastamento de 30 dias.

Os pedidos foram feitos contra Eduardo Bauermann (Santos), Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (Aparecidense/GO, ex-Juventude), Gabriel Tota (Ypiranga-RS, ex-Juventude), Paulo Miranda (Náutico e ex-Juventude), Igor Cariús (Sport, ex-Cuiabá), Matheus Phillipe Coutinho Gomes (Ipatinga-MG, ex-Sergipe), Fernando Neto (São Bernardo, ex-Operário-PR) e Kevin Lomónaco (Bragantino).

Caso o pedido for aceito, os atletas serão suspensos. Até o atual momento, não havia restrições para eles serem relacionados ou entrarem em campo.

Dos oito, seis jogadores também foram denunciados pelo próprio MP. Vale lembrar que Lomónaco e Moraes confessaram o crime, fizeram um acordo e se tornaram testemunha do caso.

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O pedido de afastamento é baseado nos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam respectivamente sobre "atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende e "atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente”.

Caso os oito forem condenados, a pena pode ser de multa de até R$ 100 mil até suspensão de 720 dias.