Caso Gabriela Anelli: polícia descarta possibilidade de palmeirense ter jogado a garrafa

A polícia descartou a possibilidade de que a garrafa que atingiu e vitimou Gabriela Anelli teria sido arremessada por um torcedor do próprio Palmeiras.

A teoria foi colocada de lado após um torcedor do Flamengo, apontado como o autor do crime, ser preso na última terça-feira (25).

Entenda o caso

A jovem de 23 anos morreu no último dia 10. Dois dias antes do óbito, ela foi atingida por uma garrafa de vidro no pescoço durante uma confusão entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo.

Na ocasião, a torcedora palmeirense estava na fila para entrar no Allianz Parque, palco da partida entre as equipes paulista e carioca pelo Campeonato Brasileiro. Após o crime, ela foi socorrida pela ambulância que fica no próprio estádio e sofreu duas paradas cardíacas, conforme informou a família.

Gabriela foi operada na noite do mesmo dia em que aconteceu a agressão. Seus familiares chegaram a criar, por meio das redes sociais, uma campanha para doação de sangue e até se disponibilizaram a pagar o deslocamento das pessoas que se oferecerem a ajudar.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), outra pessoa também ficou ferida em decorrência da briga entre as torcidas organizadas.

Um homem suspeito de lançar garrafas foi preso em flagrante, mas liberado posteriormente.

A confusão teve início na Rua Caraíbas, próximo ao portão "A" do estádio, após palmeirenses identificarem dois flamenguistas no local. Ainda de acordo com a SSP-SP, palmeirenses passaram a perseguir os torcedores rivais para agredi-los.

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