Ronaldinho Gaúcho não compareceu a uma sessão da CPI das Criptomoedas, onde prestaria depoimento, nesta terça-feira (22).
Após o não comparecimento, o ex-jogador foi reconvocado pelo presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade - RJ), para depor nesta quinta-feira (24), às 10h.
Se o ex-camisa dez da seleção brasileira decidir não participar da CPI novamente, poderá ser alvo de uma condução coercitiva, na qual um juiz determina que a polícia leve um investigado ou réu para prestar depoimento.
De acordo com informações da CNN Brasil, a defesa de Ronaldinho afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não havia sido notificada pela comissão sobre o depoimento. Porém, a secretaria da CPI alega que o ex-jogador foi notificado de forma eletrônica duas vezes.
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Na última segunda-feira (21), o ministro do STF Edson Fachin garantiu a Ronaldinho o direito de ficar em silêncio durante seu depoimento. A defesa do craque solicitou ao Supremo que ele não fosse obrigado a comparecer à comissão, mas o pedido foi negado.
O ex-atleta foi convocado por causa da participação dele em uma empresa investigada por suspeitas de praticar esquemas de pirâmide financeira.
A defesa do ex-jogador eleito duas vezes melhor do mundo afirma que o cliente não é envolvido com nenhum esquema de fraude financeira e que não é sócio da empresa alvo de investigações.
A companhia em questão é a 18K Ronaldinho, que, segundo os advogados do ex-jogador, usou seu nome “sem autorização”.
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