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Reprodução / Facebook Marcos Braz
Reprodução / Facebook Marcos Braz

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (21), no Ninho do Urubu. Essa foi a primeira vez que ele se pronunciou desde a briga que teve com um torcedor rubro-negro em um shopping na terça (19).

O dirigente abriu a coletiva com um longo pronunciamento, antes das perguntas. Durante 17 minutos, Braz contou, em ordem cronológica, sua versão dos fatos. Ele afirmou que ouviu ofensas sem reagir durante alguns minutos no shopping. Porém, o VP disse que partiu para cima do torcedor quando ouviu insultos a sua filha.

“Viemos para esclarecer alguns fatos e situações. Reportagens que foram feitas e que não procedem com o fato. Acho que com o tempo, as verdades vêm aparecendo. Eu anteontem (terça) fui no Barra Shopping comprar um presente para a minha filha. Minha filha fazia 15 anos no dia seguinte. Minha filha não mora comigo, mora com a mãe. Ela chegou ao shopping com a mãe, e eu cheguei depois. Parei para tomar um café e falei rápido com minha filha.”

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“Imagine ela com 14 anos e mais duas amigas, e eu fui para uma determinada loja para comprar um presente para ela. Quando eu estava dentro da loja, conversando com a vendedora no fundo da loja, dois ou três homens e mais algumas pessoas no fundo começaram a questionar, começaram a fazer cobranças, e aconteceram vários eventos. Nesse momento, que durou alguns minutos, não abri a minha boca. Não falei absolutamente nada. Todas as cobranças e algumas ameaças, eu não abri a minha boca. Por quê? Tinha um casal com um recém-nascido. Tudo que estou falando aqui vai estar nas imagens”, disse.

“Volto para a loja, e duas ou três pessoas filmando. Eles fizeram de tudo, e eu não abri a minha boca. Eles foram embora. Continuei lá. Falei: ‘Segue aí’. Uma pessoa de outro time falou: ‘Braz, é isso mesmo que vocês passam?’. Disse: ‘É isso mesmo’. A esposa dele estava nervosa. Minha filha chega junto com duas amigas, e eu ainda comentei com a pessoa ao lado: ‘Graças a Deus não estavam aqui’.

“Peço desculpas pelo transtorno que causei. Peço desculpas a pares da diretoria e à torcida do Flamengo. Peço desculpas por não ter me preparado para ser ameaçado por torcida na frente da minha filha. Tenho três jornalistas que me batem bem porque eu estou acostumado. Não posso ter situação sistêmica ao lado da minha filha” afirmou.