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O torcedor Leandro Campos deu sua versão sobre a briga com o Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22). Ele negou ameaças contra a vida dele ou da filha. Além disso, se disse vítima da situação.

"Eu estava passeando no shopping, eu trabalho ali. Sou entregador e trabalho de bicicleta. Vi ele dentro da loja e falei a seguinte palavra: ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Virei as costas e saí andando em diagonal no shopping. Quando percebi que estava vindo atrás de mim foi porque a lojista gritou: ‘Menino, ele está indo atrás de você’. Ele estava vindo de punho cerrado, virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele se desequilibrou e caiu. Puxou minhas pernas e foi o momento que caí também. Ele caiu sobre minha virilha, pegou e me mordeu", explicou Leandro.

A advogada, que estava com ele, afirmou que eles entrarão com uma queixa civil e criminal contra Braz e André Peixão, amigo do cartola que também teria participado da confusão.

Devido o caso, Campos alegou que está com medo de sair na rua e deixou de trabalhar.

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"Eu não me arrependo porque não fiz nada demais. Isso está gerando problemas na minha vida, não estou indo trabalhar. Não dá, estou com receio de sair na rua. Eu sou vítima, porque não agredi verbalmente e nem fisicamente. Não desferi socos ou chutes nele. As testemunhas falaram”, contou.

Ele também negou fazer parte de alguma torcida organizada do Flamengo. Outros dois torcedores, que também fizeram cobranças contra o cartola, são, mas não possuem relação com Campos.

“Conheço os outros meninos porque trabalham ali também, são entregadores e mototáxi. Não sabia que estavam ali também, só vi depois quando apareceram”, completou.

Na última quinta-feira (21), Braz deu uma coletiva contando a sua versão do caso. Durante 17 minutos, Braz contou, em ordem cronológica, sua versão dos fatos. Ele afirmou que ouviu ofensas sem reagir durante alguns minutos no shopping. Porém, o VP disse que partiu para cima do torcedor quando ouviu insultos a sua filha.

“Viemos para esclarecer alguns fatos e situações. Reportagens que foram feitas e que não procedem com o fato. Acho que com o tempo, as verdades vêm aparecendo. Eu anteontem (terça) fui no Barra Shopping comprar um presente para a minha filha. Minha filha fazia 15 anos no dia seguinte. Minha filha não mora comigo, mora com a mãe. Ela chegou ao shopping com a mãe, e eu cheguei depois. Parei para tomar um café e falei rápido com minha filha”, iniciou.

“Imagine ela com 14 anos e mais duas amigas, e eu fui para uma determinada loja para comprar um presente para ela. Quando eu estava dentro da loja, conversando com a vendedora no fundo da loja, dois ou três homens e mais algumas pessoas no fundo começaram a questionar, começaram a fazer cobranças, e aconteceram vários eventos. Nesse momento, que durou alguns minutos, não abri a minha boca. Não falei absolutamente nada. Todas as cobranças e algumas ameaças, eu não abri a minha boca. Por quê? Tinha um casal com um recém-nascido. Tudo que estou falando aqui vai estar nas imagens”, disse.

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“Volto para a loja, e duas ou três pessoas filmando. Eles fizeram de tudo, e eu não abri a minha boca. Eles foram embora. Continuei lá. Falei: ‘Segue aí’. Uma pessoa de outro time falou: ‘Braz, é isso mesmo que vocês passam?’. Disse: ‘É isso mesmo’. A esposa dele estava nervosa. Minha filha chega junto com duas amigas, e eu ainda comentei com a pessoa ao lado: ‘Graças a Deus não estavam aqui’.

Ao final, ele pediu desculpas à diretoria do Flamengo e aos torcedores. Na visão dele, a agressão foi premeditada por uma torcida organizada.