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Foto: Divulgação/TV Cultura - Felipe Medeiros
Foto: Divulgação/TV Cultura - Felipe Medeiros

O apresentador Marcelo Tas recebe no Provoca desta terça-feira (5) o ex-lutador Anderson Silva, conhecido como Spider. No bate-papo, o atleta destaca a parte que menos gostava de sua carreira e a origem de seu apelido. Além disso, comenta sobre sua série biográfica "Anderson Spider Silva", lançada no dia 16 de novembro pelo Paramount+.

O Provoca vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

Até hoje considerado um dos maiores campeões do UFC, o lutador conta no programa, principalmente, sobre a série "Anderson Spider Silva", inspirada na sua trajetória de vida.

“Não é sobre o Anderson, não é sobre a luta. A gente tentou trazer o máximo de coisas importantes para as pessoas entenderem o núcleo familiar, de onde eu sai, de onde foi a base que me trouxe até aqui. Eu acho que a parte mais difícil, pra eu olhar e abrir essa parte da minha vida, foi quando a minha mãe tomou a decisão de me deixar ir com a minha tia [para Curitiba, com quatro anos de idade]", comentou.

Spider conta sua relação de fã com o Homem-Aranha, que vem desde a infância: “As vidas se encontram. O Peter Parker foi criado pelos tios, além de que eu também sempre fui fã do Homem-Aranha".

Ele explica, ainda, a origem desse apelido inusitado: “O 'Spider Anderson' foi conhecido pelo mundo, foi em uma luta no Pride, que eu estava com uma camiseta do Homem-Aranha e eu desci pro café da manhã e estava a locutora. Ela [falou] ‘nossa, você é muito parecido com o Homem-Aranha’, e falei ‘tá, ela está me zoando né’. [...] Quando ela foi me apresentar para o público, ‘from Brazil, the spider Anderson Silva’, e aí ficou!”

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Ao ser provocado sobre uma memória difícil que tem, Spider diz: “A memória que é muito difícil de lembrar, mas que é uma memória que me fez refletir sobre muita coisa, foi a perda da Keiry, nossa filha. Porque eu estava impotente, eu não tinha o que fazer, ela nasceu prematura".

O lutador ainda afirma que, na época, ele e a esposa não tinham condições financeiras:

“A gente não tinha dinheiro, não tinha nada. E eu me senti muito impotente como pai, eu falei assim ‘cara, eu não consigo proteger os meus’. [...] Eu comecei a ter um pouco mais de cuidado na minha parte profissional, pra que eu pudesse ter recursos pra cuidar da minha família.”

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