O técnico Abel Ferreira adotou um discurso mais otimista sobre a permanência no Palmeiras para 2024. Nesta quinta-feira (7), durante a premiação Bola de Prata, da ESPN, o tom foi positivo.
“Acho que sim (que fica)” – disse o português, de maneira breve.
Posteriormente, no palco para receber o prêmio de melhor treinador do Brasileirão, o tom utilizado foi mais ponderado. Abel disse que vai ouvir a família antes de decidir sobre o futuro.
“Fiz escolhas no "eu" nos últimos anos, no que é melhor para a minha carreira, nunca foi no que é melhor... (choro)...Nunca foi o que é melhor para a minha família”, declarou.
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“A única coisa que posso dizer é que vou decidir com o coração e com a cabeça. O futebol tem um impacto muito negativo na nossa formação enquanto homens e mulheres. Somos muito egoístas e egocentristas, por isso é tão difícil gerir egos no futebol. Tem a ver com formação, aos 13, 14 anos lutamos com um colega, é sempre individual, no profissional também”, acrescentou.
“Primeiro de tudo preciso descansar, não posso tomar boas decisões no meio do furacão. Tenho que sair da ilha para perceber. Sou um treinador muito emocional, tomei decisões muito egoístas que tiveram impacto na minha família. Há uma forte probabilidade de continuar, há um contrato, gosto de cumprir”, discursou.
Depois do empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, em entrevista coletiva no Mineirão, o português se esquivou de assegurar a permanência.
“Vocês sabem que tenho contrato, no futebol não posso garantir nada. Quando cheguei aqui não podia prometer títulos, só uma equipe de qualidade. Eu tenho contrato e qualquer coisa que aconteça, não sei o que vai acontecer. Estou cansado, preciso de férias. No dia 17 já voltamos a competir. É muito difícil para mim”, disse.
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