Esporte

Santos é condenado a seis jogos com portões fechados por brigas em dia de rebaixamento

Além disso, o Alvinegro recebeu uma multa de R$ 100 mil


31/01/2024 16h30

O Santos foi condenado a disputar seis partidas com portões fechados na Série B por causa da confusão ocorrida na Vila Belmiro na partida contra o Fortaleza, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, que sacramentou o rebaixamento do clube na competição.

Além disso, o Alvinegro recebeu uma multa de R$ 100 mil. O Peixe, por sua vez, deve recorrer da decisão ao pleno do STJD. O clube foi denunciado no artigo 213 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que trata de "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir:"

  • I - desordens em sua praça de desporto;
  • II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo;
  • III - lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo.

O Santos ainda pediu que, caso não fosse absolvido, que pudesse ser aplicada punições alternativas, como a interdição da arquibancada onde estão localizadas as torcidas organizadas ou, em último caso, a disputa de jogos com portões fechados, mas sem a perda do mando de campo.

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O procurador do caso, Rafael Bozzano, pediu a pena máxima do artigo, que prevê perda de mando de campo de 10 jogos e multa de R$ 100 mil. O auditor do STJD recordou a reincidência de ocorrências na Vila Belmiro por casos em 2022 e 2023, e a necessidade de uma punição exemplar ao Peixe.

“O que vai ser necessário já que quatro jogos, dois jogos, tentativa de agressão a atleta não surtiram efeito? Vamos esperar algo ainda mais grave do que vem ocorrendo? Dada a gravidade e previsibilidade da ocorrência, por que essa reunião não aconteceu antes? É irrelevante para o julgamento a briga e alteração política. Isso é irrelevante para se julgar a responsabilidade do clube. Trazendo histórico, reincidências, a Procuradoria manifesta pela procedência com penas aplicadas em nível máximo, inclusive perda de mando de campo. A Procuradoria pede que a pena seja de caráter pedagógico. Teve tempo suficiente para que os causadores pudessem entender que isso não é adequado num campo de futebol”, disse.

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