Esporte

Após pedido da defesa, Daniel Alves será última testemunha a falar em julgamento

Jogador será julgado por agressão sexual; denúncia aconteceu em dezembro de 2022


05/02/2024 11h01

O julgamento de Daniel Alves começa nesta segunda-feira (5) em Barcelona, na Espanha. A pedido da defesa, o jogador será a última testemunha a falar. Dessa maneira, sua versão será dada apenas na quarta-feira (7), último dia do processo.

Mesmo não falando, o brasileiro está no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e acompanha o primeiro dia de audiência sentado no banco dos réus.

Não houve rejeição da acusação pelo pedido feito pela advogada Inés Guardiola, que defende Alves no processo.

Antes de pedir que jogador fosse o último a falar, Guardiola formalizou um pedido de cancelamento do processo, alegando excesso de informações divulgadas pela imprensa. Ela argumentou que isso prejudicou seu cliente e afetou na sua presunção de inocência.

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O pedido foi rebatido pela procuradora do Ministério Público e pela advogada da denunciante, Ester García.

No primeiro dia de julgamento, é esperado o depoimento da denunciante e de mais cinco testemunhas (uma amiga e uma prima que a acompanhavam na discoteca, além de dois garçons e um segurança da casa noturna onde o caso teria acontecido).

Relembre o caso

De acordo com os relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima contou no depoimento que no dia 30 de dezembro de 2022 estava na boate Sutton quando o grupo do qual fazia parte recebeu um convite para entrar numa área VIP. Um garçom as levou até uma mesa onde estava Daniel Alves, a quem a vítima inicialmente não reconheceu.

Segundo os jornais, ela relatou à Justiça que os dois dançaram juntos até que brasileiro "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada". Por volta das 4h30 da madrugada, pediu a ela para segui-lo até uma porta, mas assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro. Ali teria ocorrido o crime.

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Dois dias depois, a moça fez a denúncia à polícia. O DNA do ex-lateral-direito foi encontrado nos testes. Desde o início, a juíza do caso afirma que "há provas suficientes" para a condenação.

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