Medalhista de ouro na Olimpíada de Paris 2024, a judoca Beatriz Souza se tornou esta semana a primeira mulher brasileira a chegar no topo da categoria +78kg no ranking internacional. Ela subiu duas posições e superou a francesa Romane Dicko, sua adversária na semifinal olímpica, que caiu para terceira colocação, e a israelense Raz Hershko, que ficou com a prata na capital francesa, e assumiu agora a segunda posição.

Judoca, graças a inspiração dada pelo pai, Poscedonio José de Souza Neto, Bia é puro trabalho e tem o seu sucesso aliado a uma exaustiva rotina que a faz dedicar de cinco a seis horas de treino diários.

Durante as atividades, ela passa por sessões de preparação física, técnica e tática. Outro exercício fundamental em seus treinamentos é o randori, um método de luta onde os judocas praticam sem regras de competição com o objetivo de aplicar técnicas que ajudam a melhorar as soluções de ataque e defesa. A série de trabalho é complementada ainda com sessões de fisioterapia e preparação mental.

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A rotina de treinamentos é oferecida pelo clube Pinheiros, que conta com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). “Através do Programa de Formação de Atletas, Bia tem acesso a materiais e equipamentos de ponta, participa de competições nacionais e conta com a contratação de profissionais especializados, fatores que foram cruciais para que ela se tornasse uma das principais judocas do mundo”, explica Paulo Maciel, presidente do CBC.

Além deste apoio, a conquista de Bia Souza também é reflexo de vários outros esforços como o apoio dado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), do Time Brasil e do governo federal, através do Bolsa-Atleta na categoria Atleta Pódio.

Ela também integra o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, e foi incorporada ao Exército, onde possui a patente de 3º Sargento. Todos esses benefícios permitem que atletas como Bia se dediquem integralmente ao esporte e possam competir em alto nível representando o Brasil com excelência em competições internacionais.

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