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Reprodução / Instagram @ marialeonn16
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A jogadora Mapi León, do Barcelona, está sendo acusada de assediar a atleta do Espanyol, Daniela Caracas, após tocar as partes íntimas da adversária e perguntar se ela teria pênis.

O caso aconteceu nesse domingo (9), em partida válida pela 18º rodada do Campeonato Espanhol feminino. Os clubes se enfrentavam na casa do Espanyol e o lance da acusação se deu no início do primeiro tempo.

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O Espanyol condenou a atitude da rival e disse que o corpo jurídico do clube está à disposição da atleta caso ela decida prosseguir com uma denúncia formal.

“Durante uma jogada da partida, a jogadora do FC Barcelona María Pilar León, no meio de uma briga com nossa jogadora Daniela Caracas, fez um gesto que violou a privacidade de nossa atleta. Embora Caracas não tenha conseguido reagir naquele momento devido ao impacto da situação, mais tarde, quando se conformou com o ocorrido, ela percebeu a gravidade do gesto, mas preferiu não reagir com raiva para evitar sanções disciplinares e danos à equipe”, disse a equipe de Caracas.

Em nota, Mapi León se defendeu e cogitou ir à Justiça para se defender de novas acusações. Ela ainda prestou solidariedade a Daniela Caracas, que, de acordo com o Espanyol, sofreu ataques racistas após o clássico da Catalunha.


Confira a nota do Barcelona e do Mapi León :

"Em nenhum momento violei ou tive intenção de violar a intimidade da minha companheira de profissão Daniela Caracas. Aquilo que as imagens mostram é um lance de jogo no qual ela me tromba intencionalmente, e eu a toco a perna como reação ao dito encontrão: 'Qual o problema?". Em nenhum caso me passaria pela cabeça tocar partes íntimas de minhas companheiras, isso vai contra os meus princípios e nunca farei isso. Condeno o assédio que Daniela aparentemente tem sofrido nas redes sociais, que nada tem a ver comigo, e manifesto-lhe o meu mais sincero apoio. 

Gerou-se um ruído e uma polêmica em torno do meu nome que só busca prejudicar minha imagem e princípios, divulgando notícias e ações manipuladas com outros objetivos que se tornam evidentes na semana em que estamos. Estou muito chateada e decepcionada, por isso me reservo o direito de tomar medidas legais contra qualquer pessoa que tente se aproveitar deste jogo para me prejudicar e continuar me difamando com base em evidências infundadas.


Confira a nota do Espanyol na íntegra:

"Nós do RCD Espanyol de Barcelona, ​​queremos expressar nosso total descontentamento e condenação pelos fatos ocorridos no último domingo, durante o clássico disputado no CE Dani Jarque entre o RCD Espanyol e o FC Barcelona. Esta é uma ação que consideramos inaceitável e que não deve passar despercebida.

Durante uma jogada da partida, a jogadora do FC Barcelona María Pilar León, no meio de uma briga com nossa jogadora Daniela Caracas, fez um gesto que violou a privacidade de nossa atleta. Embora Caracas não tenha conseguido reagir naquele momento devido ao impacto da situação, mais tarde, quando se conformou com o ocorrido, ela percebeu a gravidade do gesto, mas preferiu não reagir com raiva para evitar sanções disciplinares e danos à equipe.

Além do que aconteceu em campo, também houve a lamentável reação nas redes sociais, onde nossa jogadora foi alvo de insultos de centenas de perfis. Estamos preocupados que, em vez de focar no ato em si, parte da atenção da mídia tenha sido desviada para outras questões não relacionadas à seriedade da ação.

No RCD Espanyol defendemos nossas jogadoras e condenamos qualquer ato que ameace a integridade das atletas de futebol em campo. Acreditamos firmemente no respeito e no espírito esportivo como valores fundamentais do futebol e esperamos que esse tipo de situação seja tratada com a seriedade que merece. Além disso, colocamos os serviços jurídicos do clube à disposição da nossa jogadora, caso ela deseje tomar medidas legais.

Além disso, como o RCD Espanyol fez em ocasiões anteriores, queremos expressar nosso repúdio a qualquer forma de violência, seja física ou verbal, no mundo do futebol. O esporte deve ser um espaço de respeito e convivência, e condenamos qualquer atitude que incentive o ódio ou a agressão dentro e fora dos campos de jogo."