Considerado um dos maiores nomes do basquete brasileiro, Wlamir Marques morreu nesta terça-feira (18), aos 87 anos, em São Paulo.
De acordo com informações divulgadas pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB), ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital paulista. A causa da morte ainda não foi divulgada.
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“O Disco Voador decolou pela última vez, com destino à eternidade. É com imenso pesar e dor que a Confederação Brasileira de Basketball se despede de Wlamir Marques, 87 anos, um dos maiores ícones da história do basquete mundial, falecido nesta terça-feira, 18 de março de 2025, em São Paulo, após um período internado na UTI de um hospital particular na capital”, informou a CBB em comunicado.
Conhecido como “Diabo Loiro” por sua versatilidade e habilidade, Wlamir fez parte da “Geração de Ouro” do basquete brasileiro. Ele foi um dos grandes responsáveis pelas maiores conquistas do país na modalidade, incluindo o bicampeonato mundial em 1959 e 1963, além das medalhas olímpicas de bronze em Roma 1960 e Tóquio 1964.
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O ex-jogador é membro do Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro e do Hall da Fama da FIBA. Ele também recebeu o Troféu Heims de Melhor Atleta da América do Sul em 1961 e a Medalha do Mérito Esportivo, duas importantes honrarias que refletem sua enorme contribuição para o esporte nacional e internacional.
Wlamir é o sexto maior pontuador da história do basquete masculino em Mundiais, com 537 pontos – sendo o único do top 10 que atuou em uma época sem a linha de três pontos.
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Nas redes sociais, o Corinthians lamentou a morte do ídolo, enalteceu sua trajetória pelo clube e relembrou sua passagem como técnico do time de basquete do Timão. Em 2016, o ginásio principal do Parque São Jorge foi batizado como Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques em sua homenagem.
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