Grade de Programação

Hoje nosso programa vai se deslocar para as praias de RAS AL JINZ, na ponta nordeste de Omã. Vamos assistir aos ritos anuais de reprodução das tartarugas da Arábia. Estamos em pleno verão. Quatro espécies de tartaruga vão cavar seus ninhos na areia e colocar seus ovos. Sempre durante a noite. A Tartaruga Verde, com seus 150 quilos, procura a “linha da maré alta”. Só depois ela começa a cavar seu ninho. Até 15.000 fêmeas chegam a cada ano para depositar seus ovos. Elas usam as nadadeiras traseiras para cavar o buraco que pode ter um metro de profundidade. Entre 100 e 150 ovos são colocados numa noite. Cobertos os ninhos, elas regressam para o mar. Se nada acontecer de adverso seus ovos vão eclodir daqui a dois meses. Mas cuidado com os predadores! Principalmente com a Raposa Vermelha Árabe e os Caranguejos Maria-Farinha. Na eclosão veremos pequenas tartarugas em sua desesperada e épica viagem da areia rumo ao mar. A sobrevivência dos filhotes é um jogo de números. Com um máximo de 150 filhotes por ninho, pode-se dizer que a maioria consegue alcançar as águas.

-O primeiro registro em DVD- Há 40 anos na estrada, Renato Teixeira não traz apenas um novo CD ao vivo, mas lança também seu primeiro DVD e faz uma retrospectiva de sua carreira em que evidencia sua vocação para contar histórias. Em CD são 14 faixas e em DVD são 20 canções que se consagraram ao longo desses anos. Agora, através da gravadora Som Livre, clássicos como Um violeiro toca; Amanheceu, peguei a viola; Frete; Tocando em frente, Amora e Romaria ganham ainda mais visibilidade, além de participações especiais. As mais recentes como Êta mundo bão, Encostada na varanda, de seu filho João Lavraz, e Curvelo, de Chico Teixeira, dão o ar de novidade. O que Renato Teixeira projeta em seu trabalho é a uma leitura que agrega valores contemporâneos e, assim, se credencia a dar seqüência ao gênero música caipira que se concretizou na primeira metade do século XX. Até completar seu ciclo no final dos anos 60. Uma prova disso é a participação de Pena Branca, amigo de velhos anos, e que traz à lembrança de muitos Quando o amor de vai, canção que com certeza não faz parte da lembrança daqueles que têm menos de 25 anos, mas, que da mesma forma os envolve. Ela traz a esfera de familiaridade e “deja vu” de épocas remotas de nossas vidas, onde muitos acontecimentos e pessoas já estavam esquecidos. Poesia e romantismo estão presentes na participação de Joanna em Recado, que traz o clima de namorinho de portão e remete aos tempos dos amores ingênuos e juvenis. Frete traz a rotina de quem vive na estrada e a identificação de milhares de brasileiros que viajam pelo Brasil conhecendo pessoas, amores, dissabores, frustrações e conquistas. No trabalho ao vivo, o merecido convite feito a Chitãozinho & Xororó que juntamente com o músico da dupla, Adilson Pasqualini fizeram uma apresentação memorável com arranjos e divisões de vozes singulares. Leon Gieco, um dos maiores nomes da música Argentina, veio especialmente ao Brasil para dividir com Renato o sucesso Como la cigarra, consagrada na voz de Mercedez Soza, outro grande nome da música Argentina. Se os brasileiros e argentinos são rivais no futebol, o que se viu no palco do Auditório Ibirapuera foi um encontro para nunca mais se esquecer. Leon Gieco, Renato Teixeira, Joanna, Chitãozinho & Xororó e Pena Branca cantaram a emocionante Romaria. Dentro e fora do palco, músicos, convidados e técnicos deixaram que a emoção do momento os guiasse, e o que se viu, é algo que somente um DVD pode transmitir. Não basta ouvir, é preciso vivenciar. É por isso mesmo, que ter esse registro em mãos é quase que uma dádiva. Presente que veio agora para trazer alegria, emoção de conteúdo, lembranças da infância, lembranças da juventude. Traz a tona capítulos da história da música brasileira e também mostra àqueles de pouca idade, que é possível sensibilizar-se com verdade e afinco e desfrutar do que a boa música nos reserva.

NO VIVER NATURAL NOSSO ASSUNTO É MEDICINA AYURVÉDICA. ANTIGA ARTE DA SAÚDE DO CORPO, MENTE, ESPÍRITO, A MEDICINA AYURVÉDICA TEM SIDO PRATICADA NA ÍNDIA HÁ MAIS DE 5.000 ANOS. A MEDICINA AYURVÉDICA TRATA O SER HUMANO COMO UM TODO E ENSINA QUE UMA COMBINAÇÃO DE PADRÕES DE ENERGIA CRIA SUA CONSTITUIÇÃO INDIVIDUAL (DOSHA OU BIOTIPO), E INFLUÊNCIA TODOS OS ASPECTOS DE SUA VIDA. A AYURVÉDICA BASEIA-SE NA PREMISSA DE QUE A MENTE E O CORPO SÃO UNIFICADOS NO NÍVEL DA CONSCIÊNCIA, E ATRAVÉS DESSE CAMPO UNIFICADO, AMBOS, CORPO E MENTE, SE AFETAM DE MANEIRA RECÍPROCA. A AYURVÉDICA FOI A PRIMEIRA CIÊNCIA PSICO-NEURO-IMUNOLÓGICA, PORQUE POR MILHARES DE ANOS VEM ENFATIZANDO O PAPEL DO PENSAMENTO E DO COMPORTAMENTO NA SAÚDE E NA DOENÇA. COMO RESULTADO, QUANDO OS PRATICANTES DE AYURVÉDICA SE DEPARAM COM UM PROBLEMA FÍSICO, ELES OBSERVAM A PESSOA QUE APRESENTA AQUELE PROBLEMA E NÃO APENAS OS SINTOMAS PROPRIAMENTE DITOS. A ANAMNESE ABRANGE A TOTALIDADE DO INDIVÍDUO, DESDE OS ASPECTOS MAIS PROFUNDOS DE SUA MENTE E EMOÇÕES, ATÉ OS MAIS EXTERNOS, RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E AO MEIO-AMBIENTE. NA MEDICINA AYURVÉDICA OS PACIENTES SÃO CLASSIFICADOS POR TIPOS CORPORAIS, OU PRAKRITI, DETERMINADOS PELAS PROPORÇÕES ENTRE OS TRÊS DOSHAS.