Grade de Programação

Programa especial do Viola, Minha Viola com a apresentação de Adriana Farias que destaca o lado instrumentista da apresentadora Inezita Barroso.

Ao som de “Lamento Sertanejo” e “A Triste Partida”, mergulhamos na história de dois ícones da música nordestina através de memórias e reflexões emocionantes. Joquinha Gonzaga, sobrinho do lendário Luís Gonzaga, compartilha relatos íntimos sobre a relação entre seu tio e Dominguinhos. Em seus depoimentos, destaca como Dominguinhos — a quem chama de "rei da sanfona, do acordeom e do forró" — não apenas acompanhava Luís Gonzaga, mas também o guiava com maestria em apresentações, consolidando-se como herdeiro de um legado musical. A narrativa ganha profundidade com as próprias memórias de Dominguinhos. Ele revive com orgulho a infância humilde, quando sua mãe, em meio às dificuldades, levou os filhos à feira de Garanhuns para tocar sanfona. Aquele gesto desesperado tornou-se a semente de sua trajetória: as moedas conquistadas ali garantiram o sustento da família e revelaram seu dom ao mundo. Anos depois, ao chegar ao Rio de Janeiro com o pai, encontrou abrigo na casa de Luís Gonzaga. O encontro foi um marco: presenteado com instrumentos pelo ídolo, Dominguinhos viu sua carreira deslanchar, conquistando plateias em feiras e festas, até formar sua própria legião de fãs. Por fim, Raimundo resgata o significado visceral de “A Triste Partida”, composição de Patativa do Assaré imortalizada por Luís Gonzaga. Ele explica como a canção ecoa a dor de milhões de nordestinos forçados a deixar sua terra natal em busca de sobrevivência, carregando no peito o luto por um retorno que nunca aconteceu — famílias despedaçadas, raízes arrancadas e saudades transformadas em verso.

Um cenário inconstante e dinâmico. Os que vivem aqui, enfrentam condições variáveis. Após viajar cerca de 1500 km, uma tartaruga cumpre sua jornada para pôr seus ovos em terra firme. Nas ilhas Galápagos, Leões marinhos. Aqui estão atrás de Atuns Albacôra. Sua caçada está diretamente ligada ao acasalamento. O trabalho em equipe, é fundamental! Ondas assustadoras se formam no meio do oceano. Atingindo 30 metros de altura, rumam em direção à costa. Estamos em Nazaré! Em uma ilha remota do oceano pacífico vive o peixe mais territorial do planeta: O peixe-saltador. Aprendeu a viver fora da água para se proteger de seus predadores.

O tema do nosso episódio de hoje é: diamante! Qual é a história por trás do fascínio causado por essas pedras preciosas? Como se formam na natureza? E como conflitos envolvendo diamantes influenciaram nossa compreensão do que eles representam?

O duo conta como se tornaram fenômeno da internet, desde o primeiro vídeo de sucesso no YouTube até hoje. Elas ainda falam sobre a influência da música caipira em suas canções, em um papo leve e descontraído.

O artista conta como conheceu o violoncelo, quando ainda morava na Itália. Apresenta as influências que teve com a música brasileira e a sua parceria com a cantora e amiga Maria Gadú.

Gabriel Sater fala da forte influência dos ritmos latino-americanos absorvidos de seu avô e de seu pai, Almir Sater, além da profunda identificação musical com Renato Teixeira e suas experiências como ator.

Jair Moraes tem uma trajetória de vida marcada pela entrega e dedicação à arte da dança. Teve como mestras duas figuras emblemáticas: Tatiana Leskova e Eugênia Feodorova (1925-2007). Dançou durante 8 anos no Ballet Gulbenkian, em Lisboa. Na década de 70, a convite de Carlos Trincheiras (1937-1993) torna-se primeiro-bailarino no Ballet Teatro Guaíra (BTG), e no ano seguinte, mestre de balé e assistente de ensaio. Assume a direção do BTG em 1994-1996 e depois retoma suas atividades permanecendo nesta instituição até hoje. Foi partner de grandes estrelas da dança e atuou em diferentes partes do Brasil, como diretor, mestre, coreógrafo e consultor artístico. Desde 2003 é mestre, coreógrafo e diretor da Cia. de Dança Masculina Jair Moraes.

MOSAICOS – A ARTE DE ELIZETH CARDOSO Leny Andrade, Hermínio Bello de Carvalho, Amilton Godoy, Roberta Sá, Tatiana Parra e Virginia Rosa participam de documentário musical que retrata trajetória da cantora Não foi à toa que Elizeth Cardoso (1920-1990) ganhou o apelido de Divina. Com sua meiga presença, ela destacou-se como uma das maiores intérpretes da história da nossa música. Aliando sentimento à uma técnica vocal impecável, Elizeth dominava o repertório tradicional de canções e sambas, ao mesmo tempo em que ajudou a lançar a moderna música brasileira surgida a partir de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. MOSAICOS apresenta Elizeth Cardoso em imagens recuperadas do arquivo da TV Cultura, como os depoimentos da artista para o programa “Vox Populi” (1982) e a interpretação dela para grandes clássicos da música brasileiras nos programas “Eu Sou o Show” (1985), “Café Concerto” (1986) e “Música Brasileira” (1970). Outro destaque é uma participação de Elizeth no filme “Na Corda Bamba” (1958), dirigido por Eurides Ramos. Produzido pelo Núcleo de Música da TV Cultura, com direção de Nico Prado, MOSAICOS – A ARTE DE ELIZETH CARDOSO, promove ainda o encontro do poeta e compositor Hermínio Bello de Carvalho com a cantora Leny Andrade e o pianista do Zimbo Trio Amilton Godoy. Os três convidados relembram histórias de Elizeth e comentam passagens importantes da carreira da artista. O duo Leny Andrade e Amilton Godoy presta uma homenagem à Divina interpretando três músicas que ficaram consagradas na voz da cantora: “Canção de Amor” (Elano de Paula/Chocolate), “Chega de Saudade” (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) e “Estrada Branca” (Tom Jobim/Vinicius de Moraes). MOSAICOS se completa com a presença das cantoras Roberta Sá, Virgínia Rosa e Tatiana Parra, que apresentam suas versões para grandes temas do repertório de Elizeth Cardoso.

Fernando Faro recebe a banda Bixiga 70. Seus integrantes contam como a banda foi formada no endereço que existiu a Boate Telecoteco nos anos 60 e 70. Falam da forte influência das bandas do Oeste Africano e também dos afrosambas de Baden e Vinicius como referência musical. Lembram da importância das bandas brasileiras que se aproxima do público como Severino Araújo e Orquestra Tabajara. O samba paulista de Geraldo Filme está muito presente no trabalho da Banda e do Carnaval de rua de São Luiz do Paraitinga.