Grade de Programação

Nessa sexta-feira o Estação Livre fala novamente sobre futebol, mas dessa vez, com enfoque na modalidade feminina. 2023 foi, sem dúvida, o ano do futebol feminino. Na Copa do Mundo, nos campeonatos estaduais, nacional e internacionais somamos recordes de público, de audiência e de gols. As mulheres fizeram bonito e mostraram que futebol é pra todo mundo. A visibilidade aumentou, assim como os patrocínios e investimentos, mas ainda falta muito para o ideal. Convidados: Denise Thomaz Bastos (jornalista) e Roseli de Belo (ex-jogadora) Denise Thomaz Bastos https://www.lance.com.br/fora-de-campo/reporter-da-globo-dribla-obstaculos-sociais-e-vai-a-copa-do-mundo-feminina.html Roseli de Belo https://pt.wikipedia.org/wiki/Roseli_de_Belo Reportagens: • VT Formiga Quase ninguém conhece Miraildes Maciel Mota, mas, com certeza, a conhecem pelo apelido: Formiga! A meio-campista é uma das lendas do futebol brasileiro e os números são impressionantes: participou de 7 Copas do Mundo e 7 Olimpíadas e em 2019, aos 41 anos, se tornou a jogadora mais velha a participar de um mundial. Conhecida pelo estilo aguerrido dentro de campo, Formiga luta por maior visibilidade do futebol feminino. • VT Ferroviária A Ferroviária tem uma história vitoriosa no futebol feminino. O time de Araraquara tem três títulos do Campeonato Paulista, um da Copa do Brasil, dois do Campeonato Brasileiro e outros dois da Libertadores. O bom trabalho nas categorias de base e o planejamento voltado à modalidade ajudam a explicar o sucesso da Ferrinha. • VT Várzea A várzea, normalmente, é um ambiente que projeta futuras craques da modalidade. A gente acompanhou um jogo da primeira Super Copa Terceiro Milênio de Futebol Feminino e conhecemos um pouco da história do time Perifeminas futebol clube. • VT Meninas em Campo A organização social Meninas em Campo, na zona oeste de São Paulo, atende garotas de 9 a 17 anos e visa democratizar o acesso ao futebol feminino. A inscrição é gratuita e o projeto já revelou jogadoras para times como Corinthians, Santos e São Paulo. • VT Freestyle Dentro de campo, a criatividade é importante, mas o que decide o jogo é objetividade para fazer os gols. Para as atletas que gostam mesmo é de fazer malabarismo com a bola, surgiu a modalidade futebol freestyle e a gente bateu um papo com a atual campeã brasileira: Letícia Santos! • VT Machado de Assis Machado de Assis é o assunto da nova ocupação no Itaú Cultural.... A mostra apresenta itens valiosos, entre manuscritos, fotografias e objetos pessoais, trazendo ao público diferentes faces de um dos mais importantes nomes da literatura brasileira.... Aspas “Está vindo investimento, as pessoas estão olhando mais para o futebol feminino, mas ainda é muito pequeno”. Denise Thomaz Bastos – jornalista “Eu estou muito feliz com essa vontade que os investidores estão com o futebol feminino. E que não pare por aí”. Roseli de Belo – ex-jogadora “Eu comecei na várzea e eu mesma organizava os torneios. Era um tapetão de terra”. Roseli de Belo – ex-jogadora “Viny Jr., que tem tudo, sofre assédio direto e ninguém toma providência”. Roseli de Belo – ex-jogadora

O músico experiente apresenta o acordeão em um ambiente inusitado e nos conta quais são suas referências e como elas influenciam o som que ele cria.

O último episódio da temporada traz, pela voz dos artistas, um pouco da história do projeto MINIDocs e apresenta também o estúdio que abrigou as gravações dos ensaios e entrevistas.

O Teatro Sérgio Cardoso é um dos mais tradicionais de São Paulo. Nele, além de peças e espetáculos históricos, há também muita lenda para contar e personagens a descobrir. Felipe e Tuti visitam os bastidores do teatro, descobrem histórias dele e da região – o Bixiga, um dos bairros mais tradicionais de São Paulo. Para completar o programa, a dupla acompanha a apresentação de um espetáculo da São Paulo Companhia de Dança nos palcos do Sergio Cardoso: O Lago dos Cisnes.

ASSUNTO DESTE PROGRAMA:"GIL GOMES"(RADIALISTA E JORNALISTA POLICIAL)O ENTREVISTADO RESPONDEU PERGUNTAS SOBRE:(SEU PROGRAMA,POLICIA E SEGURANCA, CRIMES, MENORES ABANDONADOS,BANDITISMO,AUMENTO DE CRIMINALIDADES E OUTROS)

Sinopse PGM 26 Convidados: Edney Silvestre e Mario Sabino O Letra Livre tem a presença de dois autores que não apenas fazem história no jornalismo cultural, mas que se tornaram dois nomes de destaque em nossa literatura contemporânea: o romancista e contista Mario Sabino e o também romancista Edney Silvestre. • Uma pergunta para ambos, começando pelo Sabino: No seu caso, em que momento o jornalista literário ou de cultura passa para o outro lado do balcão? • Sabino: O jornalismo atrapalha ou ajuda? O processo de escrita é diferente, já que a linguagem da literatura contemporânea tende a ser oblíqua, enviesada, sendo diferente portanto da linguagem do jornalismo? • Edney: A experiência de entrevistar autores inibe? Existem decepções? Não falo de simpatia ou antipatia, mas de uma questão que me parece fundamental na literatura: a capacidade de refletir sobre o ato criativo. Algum autor cresceu (ou descresceu) aos seus pela capacidade (ou pela incapacidade) de falar sobre a própria obra? • Sabino: A reflexão crítica é inerente à criação? Pergunta de Tiago Novaes para Sabino (o sofrimento é essencial para literatura?) – emendar na pergunta trecho da Nota Autoral de A Boca da Verdade: “O mundo pode ser divertido e proporcionar momentos de alegria genuína, mas o que faz a boa literatura é a infelicidade. Ela, a infelicidade, é a roda do mundo do escritor. Os melhores romances e contos são aqueles em que os protagonistas são movidos por angústia, tormento, sofrimento.” • Edney: O que deflagrou seu processo de escrita? É a infelicidade, como no caso do Sabino? • Sabino: Seus 3 livros tem uma pegada “psicanalítica”: seu romance fala do tabu do assassinato ritual do pai e termina com uma referência ao Édipo de Sófocles, O Antinarciso é amarrado por um tema freudiano e A Boca da Verdade começa com um conto sobre a imagem repugnante do pai na morgue. A literatura é uma forma de expiar fantasmas? • Edney: Como surgiu o tema de Se eu fechar os olhos agora, em que a trama policial e a questão da violência das relações sociais no Brasil são deflagradas pela curiosidade juvenil em relação à sexualidade? Pergunta de Tiago Novaes para Edney (revolução e melancolia) • Sabino: A literatura brasileira atual é melancólica? (lembrar referências à literatura italiana de Dante e Leopardi a Montale) • Edney: Se eu fechar os olhos agora tem algo em comum com os recentes Heranças, de Silviano Santiago, Leite Derramado, de Chico Buarque, e Immaculada, de Ivone Benedetti: um enredo atravessado pelas contradições brasileiras e suas elites predatórias. A questão da identidade nacional ainda é central na cultura brasileira? • Sabino: Você parece se afastar dessas questões, a exemplo de um escritor como Bernardo Carvalho? Essa obrigação de falar sobre o Brasil é anacrônica? • Sabino: Como um autor para quem “a infelicidade é a roda do mundo do escritor”, o que vc acha do clima de festas e prêmios literários? • Refazer pergunta para Edney: Prêmios, Flips (e suas franquias) criam uma percepção festiva da literatura? Isso é literatura ou espetáculo? • Sabino: Como jornalista e escritor, você vive entre dois mundos: o que acha sobre o divórcio litigioso entre crítica acadêmica e jornalística? Existe espaço para o intelectual, essa figura tão massacrada pela mídia? • Edney: Se eu fechar os olhos agora foi um caso esporádico ou o início de um projeto literário? O que vem por aí?