Grade de Programação

Nessa sexta-feira o Estação Livre traz a força da coletividade que leva lazer, cultura, informação e educação para regiões periféricas de todo o país. Nas regiões mais afastadas dos grandes centros é comum que equipamentos do Estado não cheguem a toda população, para conseguir melhores condições, a comunidade se organiza em coletivos que buscam levar para a população as necessidades básicas. E muita coisa boa sai dessa união de pessoas em prol do bem comunitário. Convidados: Joselício Junior (jornalista, produtor cultural e pesquisador do OCCP-USP) e Cássia Caneco (produtora cultural e coordenadora executiva do Instituto Pólis) Joselício Junior https://nuso.org/autor/joselicio-junior/ Cássia Caneco https://ibdu.org.br/equipe/cassia-caneco/ Reportagens: • VT Cine Campinho O acesso a equipamentos culturais nem sempre é viável para a população periférica. E cinema, além de ser uma diversão cara para muita gente, ainda concentra o maior número de salas na região central de São Paulo. O Cine Campinho, coletivo da zona leste da cidade, surgiu para oferecer sessões de cinema gratuitamente. E quando o tempo não ajuda, em vez do campinho, eles utilizam qualquer espaço disponível... • VT Papel Mulher O projeto Papel Mulher reúne mulheres de todas as regiões do Brasil com uma missão em comum: espalhar poesia de autoria feminina pelos muros das cidades do país em cartazes lambe-lambe! Elas se apresentam como coletiva e começaram a atuar em 2021, durante a pandemia. • VT Favela Instrumental O coletivo Favela Instrumental propõe estimular a prática da música instrumental. A ocupação cultural Matheus Santos fica na quebrada de Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, e agita a região com várias outras atividades desde 2016. • VT Gumboot A companhia Gumboot Dance Brasil reúne atualmente 14 bailarinos pretos e periféricos da cidade de São Paulo. Eles trabalham com um estilo de dança surgido na África do Sul, em que usam botas de borracha para emitirem um som percussivo. • VT Coalizão Negra por Direitos Nos pleitos eleitorais recentes, tornaram-se comuns os mandatos coletivos e eles estão ganhando cada vez mais espaço. Nós conversamos com a Débora Dias, covereadora da mandata coletiva Quilombo Periférico, formada por seis pessoas com histórico de liderança em movimentos sociais. Ela também milita pela Coalizão Negra por Direitos, articulação entre mais de 250 entidades que trabalham pela agenda do povo negro. • VT Frente 3 de Fevereiro Aberta ao público no último dia 6, a trigésima quinta Bienal de São Paulo vai até dezembro. Entre os 121 participantes, está o coletivo de artes Frente 3 de Fevereiro, que traz a primeira mulher negra brasileira recriada por inteligência artificial. • VT Nós Mulheres da Periferia Desde 2014, o site Nós, Mulheres da Periferia trabalha com o protagonismo feminino no jornalismo: a equipe é formada por mulheres periféricas e as reportagens sempre trazem uma mulher negra no centro da narrativa.

A ANA FRANGO ELÉTRICO COMEÇOU CEDO NESSE NEGÓCIO DE FAZER MÚSICA. COM VINTE ANOS, ELA LANÇOU O “MORMAÇO QUEIMA” E APRESENTOU PRA GENTE A SUA BOSSA-POP- ROCK. DEPOIS DA ESTREIA, ELA QUERIA SE AVENTURAR NA PRODUÇÃO MUSICAL E O RESULTADO FOI O LITTLE ELECTRIC CHICKEN HEART, DISCO LANÇADO EM 2019. TRÊS ANOS DEPOIS, ELA VENCEU O GRAMMY LATINO COMO COPRODUTORA MUSICAL DO DISCO DO BALA DESEJO. EM 2023, ELA CONSOLIDOU O SEU LADO PRODUTORA COM O “ME CHAMA DE GATO QUE EU SOU SUA”, QUE BOTA A GENTE DENTRO DA CABEÇA DESSA ARTISTA QUE É FRANGO ELÉTRICO, MULHER, HOMEM E BICHO.

Neste programa, Tuti e Felipe – apresentadores do Territórios Culturais – invadem a região da Luz, no centro histórico de São Paulo. Lá, eles visitam a Pinacoteca e exposições que ocorrem no local. Vão também ao Jardim da Luz – um dos lugares públicos mais antigos de São Paulo e um verdadeiro museu de esculturas a céu aberto. Para completar a invasão, eles participam de um espetáculo em 360O interativo produzido pela São Paulo Companhia de Dança e apresentado nas dependências da Pina.

JOSE ARISTODEMO PINOTTI(REITOR DA UNIVERSIDADE DE CAMPINAS)//PERGUNTAS:ELOI LIMA, SILVIA PIGNATTI, ANSELMO DE FARIA,CELSO NUNES,JOSE ROBERTO M.TEIXEIRA,JOSE GOLDEMBERG,SOLANGE HENRIQUE,FRANCISCO AMARAL,EUSTAQUIO GOMES,UBIRATAN D'AMBROSIO, ROBERTO T.MENDES,PAULO RENATO COSTA SOUZA,PAULO SERGIO PIRES,ELZA BERQUO,HENRIQUAR WALTER PINOTTI,NILZA CARLETTI,BENITO JUAREZ, RENATO ARCHER

Sinopse PGM 14 Convidados: Ana Miranda e Luiz Ruffato Seguem os tópicos que foram desenvolvidos: As perguntas quando não mencionadas quem fez ou foi o Manuel (apresentador) ou a platéia: PERGUNTAS BLOCO 1 • Ana: Você escreveu livros tendo escritores como personagens e livros com pesquisa histórica: a invenção puramente ficcional se esgotou? • Ruffato: A idéia de representar a formação do proletariado faz parte dessa preocupação em buscar lastro de realidade para a ficção? • Ana: Livros e filmes inspirados em fatos reais, documentários, relatos testemunhais fazem parte dessa tendência? Poeta Diógenes Moura para Ruffato [como fazer com que o texto emocione?] PERGUNTAS BLOCO 2 Historiadora e escritora Márcia Camargos p/ Ana Miranda: [escrever é erguer uma casa?] • Ruffato: Falando em “construção” Inferno provisório retoma a idéia dos grandes panoramas históricos (como ocorre em Balzac). Isso não é incompatível com realidade (e literatura) contemporâneas? • Ana: de que maneira, na ficção, a história pode falar sobre o presente? Como é seu processo de criação a partir da pesquisa histórica e biográfica? • P/ ambos: é possível identificar na sociedade de hoje um problema crucial que convoque o escritor a escrever ou a literatura é expressão de um imaginário pessoal? Diógenes Moura para Ruffato [futebol] PERGUNTAS BLOCO 3 Diógenes p/ Ana [controle das idéias] • Pergunta para ambos sobre poesia: Ruffato/As máscaras singulares; Ana estreou com livro de poesia • Vocês dois lidam com personagens distantes no tempo e espaço: como recriar a linguagem do outro, do diferente, de uma outra época e de realidades distantes ? • Ana: vc muda de estilo dependendo da época em que seus livros estão ambientados? Como é escrever sobre Augusto dos Anjos ou Clarice sem parodiá-los? PERGUNTAS BLOCO 4 Márcia p/ Ruffato: [origens mineiras] • Ana: Existe uma “literatura brasileira” ou em tempos de globalização isso é um mito ultrapassado? • Ruffato: vc organizou duas antologias, para a editora Record, com contos de “mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira”. Existe literatura feminina? • Ana: fazer mesma pergunta. • Uma pergunta que sempre faço aos convidados: nessa época de tantas mídias e linguagens diferentes, o que só a literatura pode dizer?