Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay

No dia 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A criação da data foi motivada após o 1º encontro de mulheres afro-latino-americanas e afro-caribenhas, que ocorreu em 1992 na República Dominicana, e teve como objetivo trazer visibilidade à luta dessas mulheres contra opressões raciais e de gênero.

Aqui no Brasil, o dia também homenageia a líder quilombola Tereza de Benguela, considerada um símbolo de luta e resistência contra a escravidão. Além de ser uma oportunidade para tratar o tema da violência e desigualdade que atinge a população negra, em especial as mulheres.

De acordo com o Atlas da Violência de 2020 divulgado pelo IPEA, em 2018 no Brasil, uma mulher foi assassinada a cada duas horas, sendo que 68% delas eram negras.

Leia mais: Rebeca Andrade leva ‘Baile de Favela’ à final da Olimpíada de Tóquio

Em entrevista ao Jornal da Tarde desta sexta-feira (23), a advogada e coordenadora de Políticas de Promoção de Igualdade de Gênero e Raça do Geledés Instituto da Mulher Negra, Maria Sylvia de Oliveira, falou sobre a importância de reconhecer a resistência da mulher negra no Brasil.

De acordo com Maria, para combater a realidade do país é necessário o reconhecimento do problema racial no Brasil por parte do estado. “A maioria dos pobres no Brasil são negros, e são pobres exatamente porque são negros, é um processo histórico”, explicou a advogada.

A coordenadora reforçou ainda o protagonismo das mulheres negras na luta racial, “Por conta do racismo e machismo no Brasil, essa luta sempre foi invisibilizada”, afirmou.

O Estação Livre desta sexta (23) teve edição especial sobre o Dia e conversou com a advogada Cláudia Luna, especialista em direito das mulheres.

Leia também: Congresso Nacional pode votar projetos na área ambiental após recesso parlamentar

Assista ao Estação Livre desta sexta (23) na íntegra: