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Reprodução/Instagram @mariasylvia.oliveira
Reprodução/Instagram @mariasylvia.oliveira

O próximo domingo (25) marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Em entrevista ao Jornal da Tarde desta sexta-feira (23), a advogada Maria Sylvia de Oliveira falou sobre a importância de reconhecer a resistência da mulher negra, principais vítimas da má gestão da Covid-19, da crise econômica e da violência no Brasil.

Para Maria, o primeiro passo para combater essa realidade é o reconhecimento, por parte do Estado, do problema racial no Brasil. “A maioria dos pobres no Brasil são negros, e são pobres exatamente porque são negros, é um processo histórico”, explicou.

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A advogada é também coordenadora Políticas de Promoção de Igualdade de Gênero e Raça do Geledés Instituto da Mulher Negra. Maria reforçou a luta constante da população negra em busca da emancipação, na qual as mulheres negras sempre tiveram um protagonismo.

“Por conta do racismo e machismo no Brasil, essa luta sempre foi invisibilizada”, disse Maria, ressaltando a importância de um dia como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha para destacar essa luta e buscar aliados.

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Atitudes cotidianas podem ajudar no enfrentamento ao racismo: “O papel do homem branco é questionar seu papel e seu lugar na sociedade, se perguntando como sua atuação impacta positiva ou negativamente na vida de uma pessoa negra”, exemplificou a advogada.

Veja a entrevista completa ao Jornal da Tarde desta sexta-feira (23):