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Morreu na madrugada desta quinta-feira (16) em Minas Gerais, José Osvaldo de Faria, 66, vítima de intoxicação após consumo da cerveja Backer. José estava internado há mais de 500 dias em um hospital em Belo Horizonte.

O caso da intoxicação da cervejaria Backer repercutiu no início deste ano, porém o inquérito da Polícia Civil investigou possíveis intoxicações desde dezembro de 2018. Faria foi provavelmente um dos primeiros a se intoxicar, no total foram nove vítimas hospitalizadas. A polícia indiciou 11 envolvidos e levou o caso para o Ministério Público.

Faria teria ingerido a cerveja em fevereiro de 2019, e dias depois começou a ter os primeiros sintomas: não conseguia urinar e teve diarreia e vômitos. Foi levado ao hospital três dias depois, onde foi intubado e dialisado. Em junho deste ano ele foi transferido para o quarto.

O Hospital Madre Teresa, na capital mineira, não deu informações da vítima. Mas, de acordo com a família, ele perdeu a visão e boa parte dos movimentos do corpo. Na UTI, ele teve cinco paradas cardiorrespiratórias e nove pneumonias. José estava em tratamento intenso e fazia uso de hormônios e neurotransmissores.

Familiares das vítimas da cerveja formaram uma associação e, juntamente com os familiares e advogados de Faria, procuraram a Backer para ajudar com os custos do tratamento, mas nunca tiveram retorno da empresa.

O MP solicitou na quinta-feira passada (9), a quebra do sigilo bancário de sócios e empresas ligadas ao Grupo Backer, após identificar movimentação de R$ 200 mil na conta da empresa e venda de imóveis dos proprietários.

A 23ª Vara Cível de Belo Horizonte atendeu o pedido parcialmente ao permitir análise de dados bancários de cinco empresas ligadas ao grupo cervejeiro dos últimos 12 meses. Segundo a Promotoria da Justiça, a Backer possa estar tentando ocultar seu patrimônio para não pagar as indenizações em caso de execução.