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Lia de Paula/ Agência Senado
Lia de Paula/ Agência Senado

Um relatório da Polícia Federal apontou que o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL) desviou para suas empresas recursos de patrocínios destinados à Petrobras e à Caixa Econômica Federal. As informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo

Segundo a investigação, o Instituto Arnon de Mello de Liberdade Econômica, que leva o nome do pai do senador, assinou um contrato de R$ 2,55 milhões com indícios de inexigibilidade de licitação com as duas estatais. Os contratos teriam sido fechados para a realização de supostos projetos culturais entre os anos de 2010 e 2016, ano em que Collor era filiado ao PTB e integrava a base dos governos dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.  

O relatório ainda aponta que os recursos desviados foram destinados à TV Gazeta de Alagoas e a pessoas físicas relacionadas ao senador. Do total do dinheiro repassado, R$ 2,3 milhões tiveram origem na Petrobras e R$ 250 mil foram transferidos pela Caixa ao instituto. A PF ainda alegou que houve repasse de dinheiro pela Braskem, petroquímica ligada à Odebrecht. 

A suspeita é que Collor tenha cometido os crimes de lavagem de dinheiro e peculato, ou seja, desvio de dinheiro público. Em resposta, o ex-presidente, o Instituto Arnon de Mello e Luís Pereira Duarte de Amorim, um dos investigados e diretor do instituto, afirmaram que os recursos foram transferidos às empresas do senador como reembolso pelos gastos que tiveram com os projetos culturais.