Flordelis tentou envenenar o marido com arsênico e planejou assassinato do pastor, apontam polícia e MP
Filiada ao PSD, Flordelis foi denunciada por cinco crimes à Justiça, mas não pode ser presa por ter imunidade parlamentar. Segundo inquérito, o pastor foi morto por questões financeiras e de poder dentro da família
24/08/2020 13h25
Após mais de um ano de investigação, a polícia e o Ministério Público do Rio de Janeiro concluíram que a deputada federal, cantora gospel e líder religiosa Flordelis foi a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.
Segundo o inquérito, a deputada tentou envenenar o marido com arsênico e, não conseguindo matá-lo, planejou o assassinato a tiros, executado por dois de seus filhos. Além disso, o inquérito também concluiu que o pastor foi morto por questões financeiras e de poder dentro da família. Filiada ao PSD, Flordelis foi denunciada por cinco crimes à Justiça, mas não pode ser presa por ter imunidade parlamentar.
Na manhã desta segunda-feira (24), o Ministério Público e a polícia do Rio lançaram uma grande operação policial, que cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e fez diversas prisões. Entre os presos, estão seis filhos do casal, uma neta, um ex-PM e a mulher do policial.
De acordo com o inquérito, o pastor controlava todo o dinheiro do Ministério Flordelis e, desde 2018, ela planejava assassiná-lo. Depois de algumas tentativas falhas, Anderson foi morto com mais de 30 tiros na garagem da casa onde a família morava em Niterói, Rio de Janeiro. Os dois filhos da deputada acusados de cometer o assassinato estão presos e devem ir a julgamento.
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