O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) anunciou nesta sexta-feira (28), o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), do cargo, devido a suspeita de irregularidade na área da saúde.
Além de Witzel, outras oito pessoas, incluindo a primeira dama Helena Witzel, foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Inicialmente, não há ordem de prisão contra o governador, apenas um afastamento imediato de seis meses. O mandato foi autorizado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Benedito Gonçalves. Quem assume o cargo é o vice, Cláudio Castro (PSC).
A defesa do governador disse em nota que tomará as ‘medidas cabíveis’ contra a decisão do afastamento, e que “Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão”.
Na mesma operação, o Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC que foi candidato à Presidência da República em 2014 e ao Senado em 2018, também foi preso.
No total, são 17 mandados de prisão, onde seis são preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão que estão sendo cumprido nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e no Distrito Federal.
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