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Demora do Brasil em adotar uso de máscaras diminuiu capacidade de proteção de pessoas vulneráveis

Este é um dos resultados do relatório da rede de pesquisa solidária, que reúne mais de 100 pesquisadores brasileiros e estrangeiros de várias áreas


28/08/2020 13h50

No Brasil, a comunidade médica estava dividida nas primeiras semanas sobre a necessidade do equipamento de proteção para a população em geral e principalmente sobre a eficácia das máscaras caseiras. Agora, um estudo da Rede de Pesquisa Solidária mostra que a falta de uma política nacional precoce sobre o uso de máscara tornou a proteção menos eficaz do que poderia ser.

Em São Paulo, o uso da máscara é obrigatório e quem estiver sem pode ser multado. Estas opiniões totalmente opostas a respeito da necessidade do uso do equipamento de proteção são um reflexo da falta de coordenação entre as autoridades.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), no início da pandemia, só recomendava o uso da máscara para pessoas doentes e por quem cuidava delas.

O custo dessa desarticulação é pago em vidas, principalmente de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade. E como a pandemia ainda está longe de ser controlada, ainda tem tempo de reagir.

A Universidade de Washington, nos Estados Unidos, estima que se 95% da população brasileira usarem máscara, 25 mil mortes serão evitadas até primeiro de dezembro.

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